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Muito em pouco tempo

Por Carlos Marun (*) | 24/04/2018 08:53

Em 20 meses, Temer tomou as rédeas de país arrasado pela gestão passada e o pôs nos trilhos.

Em minhas andanças tenho afirmado que Michel Temer é o melhor presidente da República, por hora de governo.

Como assim?, perguntam os que se negam a enxergar o que os olhos insistem em registrar. A resposta é simples e incontestável. Temer assumiu o comando do país em 31 de agosto de 2016, sob nuvens negras, inflação galopante, desemprego nas alturas, juros altos e uma oposição historicamente radical, mau humorada e agressiva. Um clima de absoluto pessimismo e desesperança.

Demonstrou o seu principal canal de convencimento e argumentação ao abrir o diálogo com o Congresso Nacional, a mídia e a sociedade. Temer se apresenta à nação com profundo conhecimento dos problemas sociais, econômicos e estruturais, e oferece novo rumo ao país.

Já tivemos vários presidentes, porém, todos eles, com seus erros e acertos, tiveram muito mais tempo no exercício presidencial e, em diferentes circunstâncias, tentaram soluções e remendos para conhecidos problemas, que em muitos casos, ainda hoje continuam sem solução.

Portanto, se a má vontade política não dominar o raciocínio, percebemos que este é o mais eficiente governo da história.

Em 20 meses, o presidente tomou as rédeas de um país arrasado pela gestão passada e o colocou nos trilhos do desenvolvimento. Encerrou o ciclo da recessão econômica, controlou a inflação e os juros, que terminaram 2017 em queda recorde. Só para recordar, a recessão nos custou, em 11 trimestres, encolhimento de 8,6% do PIB.

O governo não tem medido esforços para estimular a economia por meio de reformas, concessões, privatizações e parcerias. Felizmente, os ventos mudaram e estamos colhendo os frutos dessas intervenções.

Eram 14 milhões de brasileiros desempregados. Com o aumento do PIB em 2,8%, serão criados ainda este ano três milhões de empregos formais, que irão se somar a 1,8 milhão de novas vagas contabilizadas pelo IBGE no último trimestre de 2017.

Discreto, sutil, porém obstinado, Michel Temer afirmou em sua posse que os programas sociais não seriam eliminados, mas reavaliados e ampliados. Assim o fez. Garantiu o prosseguimento e a melhora do Programa Minha Casa Minha Vida, zerou a fila do Bolsa Família e garantiu a continuação das obras da transposição do Rio São Francisco.

Na educação, sancionou as mudanças no Novo Ensino Médio e propôs melhorias no Fies. Na saúde, fortaleceu o SUS.

No meio ambiente, o índice de desmatamento nunca foi tão baixo, mesmo com o agronegócio liderando recordes de produção. Na segurança, ousou declarar guerra ao banditismo. Os avanços são evidentes, inegáveis e acontecem em todos os setores.

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Ser o melhor presidente, por hora, significa substituir o populismo, a maquiagem nas contas públicas e a arrogância pela determinação e muita dedicação em melhorar a vida dos cidadãos, de norte a sul, de leste a oeste.

Foram muito os avanços, mesmo enfrentando a maior perseguição sofrida por um presidente no exercício do mandato. Mas isso é tema para outro artigo.

(*) Carlos Marun é ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República.

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