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Trabalhando para todos, não para alguns

Por Semy Alves Ferraz (*) | 29/05/2013 09:13

Desde sua posse, há menos de seis meses, o Prefeito Alcides Bernal tem, por reiteradas vezes, dado provas eloquentes de que a Administração Democrática de Campo Grande está trabalhando para todos, não para alguns. Em outras palavras, exercer o mandato conferido pelo cidadão campo-grandense significa fazer chegar os serviços públicos oferecidos pelo Município até o lugar mais recôndito em que houver um morador, uma família, por mais pobre que seja, ou resida na periferia, nos distritos ou na área rural.

Coerente com esse princípio norteador, além de executar todos os serviços públicos na Avenida Afonso Pena e demais vias do perímetro central de Campo Grande, a equipe do Prefeito Bernal tem o orgulho de comprovar que o até há pouco esquecido morador dos bairros populares, dos distritos e da área rural começa a desfrutar do bem-estar proporcionado, por exemplo, pelas obras de limpeza e cascalhamento que vêm sendo realizadas em vias não pavimentadas.

É o caso do Jardim Manayra, Aimoré, Vila Quely, Ouro Verde, Rita Vieira, Nova Lima, Jardim das Perdizes, Conjunto Ramez Tebet, Canguru, Los Angeles e Bálsamo. Algumas ruas estavam interrompidas e intrafegáveis havia vários anos. Muitos moradores não conseguiam guardar seus carros nas garagens. Inclusive, não eram poucas as reclamações de moradores que não conseguiam chegar a casa nos dias de chuva ou denúncias de problemas de saúde decorrentes da poeira espalhada pelo bairro no período de estiagem.

Além disso, temos priorizado a recuperação das vias públicas dos distritos de Rochedinho e Anhanduí e a estrada vicinal que dá acesso ao Aeroporto Santa Maria e as estradas do Assentamento Estrela. Aliás, o Prefeito Bernal determinou prioridade para a recuperação das estradas vicinais que atendem os produtores e o transporte escolar. Até porque as estradas vicinais são de suma importância para o escoamento da produção rural e o barateamento dos produtos da cesta básica, em que o chacareiro e assentado são fundamentais.

A definição dessas prioridades não é fruto da vontade imperial do assessor ou do técnico, mas de uma interlocução permanente com a população, por meio de seus canais de participação popular. Levamos em conta as demandas dos dirigentes de associações de moradores e conselheiros regionais. Recentemente, eu me reuni com os presidentes dos sete conselhos regionais para discutir sobre as prioridades na recuperação das vias não pavimentadas por cascalhamento.

Não é demais reiterar que os valores republicanos, para o fortalecimento do Estado de Direito que com muito custo conseguimos construir há menos de três décadas, têm que ser exercitados, de modo efetivo, sincero e desinteressado, no dia-a-dia, com base no marco regulatório de uma gestão democrática, como preconizam as diretrizes do Plano Diretor e legislação correlata.

Por certo, essa inversão de prioridades tem causado desconforto a certos setores da sociedade, acostumados a fazer valer seus interesses sobre os demais, desde os tempos do Mato Grosso uno, quando Campo Grande era uma cidade provinciana. Mas os tempos mudaram, e a Capital começa a escrever uma nova página em sua rica história, repleta de marcos inovadores, e até ousados, de décadas atrás.

E é desse rico período de inovações institucionais que ouso extrair uma citação para concluir este artigo: “Cabe aos Conselhos Regionais, no âmbito da respectiva Região Urbana, entre outras atribuições: acompanhar a aplicação das diretrizes do Plano Diretor e legislações pertinentes, sugerindo modificações e prioridades, inclusive no que se refere às obras e serviços; acompanhar a discussão do Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual; e, acompanhar a elaboração dos Planos Locais.” (Extraído do site da Prefeitura de Campo Grande / PLANURB)

(*) Semy Ferraz é engenheiro civil e secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação de Campo Grande.

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