Apesar de expectativa de queda, taxa de letalidade sobe para 1,8% em MS
O Estado entra hoje na 36ª epidemiológica, com mais 499 contaminados e 11 mortes
O domingo acrescenta 499 testes positivos e Mato Grosso do Sul chega a 48.522 contaminados no total . O lado mais drástico da covid-19 já soma 851 mortes no Estado, 345 em Campo Grande.
Até agora foram 35 semanas entre avanço exponencial em casos confirmados, recuo e nova alta preocupante nos últimos 7 dias. Desde o inicio da pandemia, as previsões são de que a 36ª semana epidemiológica, que inicia hoje, passe a apresentar números melhores.
Mas a largada rumo a queda em infectados e mortes não foi das melhores. No 1º dia da semana, são 11 óbitos registrados e taxa de letalidade em elevação: 1,8%
Em Campo Grande, a média de mortes que fechou julho em 1,3%, segue em 1,6% neste domingo, com outros 5 sepultamentos. Para a Capital, o mês também foi o pior até agora, com 281 em agosto, 69 a mais que em julho, além de 21.085 infectados no total.
No 5º mês da pandemia já são mais de 40 mil pessoas recuperadas da covid-19. Mas voltou a subir o número de pessoas com vírus ativo. Contando com internados e em isolamento, são 7.076 potenciais transmissoras nos 79 municípios sul-mato-grossenses.
A média estadual de casos neste início de semana é de 861 novos infectados a cada 24 horas no Estado. Em Campo Grande, a média é de 387 casos novos por dia.
Vítimas fatais - A Capital registrou cinco mortes desde ontem: 3 mulheres, de 52, 59 e 93 anos, 1 idoso, 89 anos, e outro homem de 28 anos. Dentre as comorbidades relatadas sobre a vítima mais nova, estavam "tabagismo e dependência química".
Anastácio confirmou a morte de dois homens, de 57 e 66 anos. O mais novo não tinha doenças prévias.
Também registraram mortes as cidades de Bonito, de um idoso, de 83 anos; Rio Verde do Mato Grosso, a de um idoso, de 82 anos; Costa Rica, de um idoso, de 89 anos; e Ivinhema, de um idoso, de 71 anos.
Hoje, 555 pessoas estão internadas por conta da doença, 258 em UTIs. A pior situação sobre lotação de Unidades de Terapia Intensiva está em Corumbá, também considerada epicentro do coronavírus, ao lado de Aquidauana e Campo Grande. Na Cidade Branca, 78% das vagas estão ocupadas.
Na Capital, a taxa é de 72%, a segunda mais confortável. Três Lagoas tem a menor lotação, 46%.
