Chega a 37 número de policiais afastados por suspeita de covid-19 em MS
Um dos casos confirmados é em Miranda, onde presos da delegacia local estavam infectados; outro, é em Campo Grande
Desde os primeiros casos do novo coronavírus em Mato Grosso do Sul, 37 profissionais da segurança pública, entre policiais civis, militares e agentes penitenciários tiveram que ser afastados de suas atividades por suspeita de contágio pela doença.
Somente entre PMs, são 33 afastamentos preventivos, entre eles, 11 casos suspeitos. Mas entre os civis, há dois casos confirmados, segundo o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul). “Pelo menos, foi o que chegou ao nosso conhecimento”, diz o presidente da entidade, Giancarlo Miranda.
Não houve confirmação do dado, no entanto, nem pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) nem pelo Delegado-Geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas Lopes, que não atendeu as ligações da reportagem.
Segundo os Sinpol, os casos confirmados seriam um em Miranda e outro em Campo Grande. No município a 208 Km da Capital, 15 policiais da delegacia da cidade passaram por testes depois que presos testaram positivo para a doença. Lá, a delegacia passou por desinfecção.
A reportagem conversou ainda com o diretor-presidente da Agepen (Agência Penitenciária Estadual), Aud de Oliveira Chaves, que informou que entre os agentes penitenciários, apenas dois que trabalham no Presídio da Gameleira, foram afastados, há cerca de 15 dias, com sintomas de resfriado. “Mas já voltaram à ativa”, disse.
De acordo com as autoridades ouvidas, todos os cuidados estão sendo tomados para evitar o contágio entre as corporações. Uso de máscaras e luvas, além de álcool em gel tem sido constantes.
Sobre a falta de máscaras para policiais civis, o Sinpol informou que mandou confeccionar 300, já entregues, uma vez que a entrega por parte do governo do Estado, tem atrasado.