Secretário reclama de dificuldade na compra de itens de proteção a policiais

Depois dos dois casos de presos da Delegacia de Polícia Civil de Miranda que testaram positivos para o covid-19, muitos policiais estão reclamando que faltam insumos para trabalhar, como máscaras e luvas.

Segundo o secretário da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), Antônio Carlos Videira, está difícil comprar itens de proteção para os policiais. "Os EPis (Equipamentos de Proteção Individual) estão em falta em todo mudo. Todo o material que estava disponível no mercado foi adquirido, mas ainda falta equipamento”, disse.

Ainda conforme Videira, os estados pediram celeridade para o ministro da Justiça, Sérgio Moro, em fornecer EPis (Equipamentos de Proteção Individual). “Ele está se esforçando para nos atender. O maior volume está sendo destinado para os profissionais de saúde. Adquirimos tudo o que estava disponível no mercado, mas ainda falta.

Quanto à delegacia de Miranda, Videira afirmou que além de seguirem as orientações básicas de atendimento ao público e protocolos da OMS (Organização Mundial de Saúde), os servidores que tiveram contato com os presos infectados estão de quarentena. Os que apresentaram sintomas fizeram os testes, aguardam os resultados e seguem sendo monitorados.

Conforme o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de MS), Giancarlo Corrêa Miranda, foram distribuídas algumas máscaras para delegacias dos municípios e da Capital, porém algumas cidades, principalmente do interior estão com dificuldades em receber máscaras. “Em Campo Grande ainda não houve reclamação. Sabemos da dificuldade em adquirir esses equipamentos, mas estamos acompanhando e cobrando da Sejusp”, afirmou.

Presos infectados - A delegacia de Miranda passou por desinfecção nesta quarta-feira (15), um dia depois da transferência dos oito presos preventivamente no local, dos quais dois testaram positivo para a doença. As atividades no prédio devem voltar ao normal amanhã pela tarde, depois de outra desinfecção.