Com alvos em MS, operação da PF mira tráfico aéreo e bloqueia R$ 4,8 bilhões
O grupo usava empresas de fachada e "laranjas" para ocultar a origem criminosa do dinheiro

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A Polícia Federal deflagrou a operação Hangar Fantasma, que resultou no bloqueio de R$ 4,8 bilhões pertencentes a uma organização criminosa especializada no tráfico aéreo de drogas. A ação, coordenada pela PF da Paraíba, cumpre mandados em seis estados, incluindo Mato Grosso do Sul. A investigação revelou que o grupo, comandado por detentos do sistema penitenciário paraibano, utilizava empresas de fachada e "laranjas" para ocultar recursos ilícitos. A organização, já vinculada à apreensão de uma tonelada de drogas, transportava entorpecentes das regiões Norte e Centro-Oeste para o Nordeste usando aeronaves.
Com alvos em Campo Grande, a operação Hangar Fantasma, liderada pela PF (Polícia Federal) da Paraíba, bloqueou R$ 4,8 bilhões de organização criminosa de tráfico de cocaína. O grupo utilizava aeronaves para o transporte de entorpecentes. Na Capital, são dois mandados de prisão e duas ordens de busca e apreensão.
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A investigação revelou que o comando era de lideranças presas no sistema penitenciário da Paraíba. Os criminosos adquiriam aeronaves para transportar grandes quantidades de droga das regiões Norte e Centro-Oeste para o Nordeste. A organização já foi vinculada à apreensão de cerca de uma tonelada de entorpecentes em ações anteriores.
A organização criminosa usava empresas de fachada e "laranjas" para ocultar a origem ilícita dos recursos.
A Justiça determinou o bloqueio de contas e ativos financeiros dos investigados no valor de R$ 4,8 bilhões, além do sequestro de bens, como aviões e veículos de luxo.
Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico interestadual de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Nesta quinta-feira (dia 18), são cumpridos 23 mandados de prisão preventiva, sete mandados de prisão temporária e 30 mandados de prisão, além de 31 de busca. A ação acontece na Paraíba, Rio Grande do Norte, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Distrito Federal. A operação tem apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado) da Paraíba e da Polícia Militar.
O nome Hangar Fantasma faz alusão ao modo de agir do grupo, que utilizava empresas fictícias e terceiros para registrar e ocultar a real propriedade das aeronaves e hangares utilizados na logística do transporte de drogas, operando uma frota aérea "invisível" aos mecanismos de controle financeiro.
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