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Cidades

Confusão generalizada: afinal escritórios podem ou não convocar funcionários?

Pela manhã, informação oficial foi não, mas à tarde o governo do estado corrigiu e disse que pode

Ângela Kempfer | 26/03/2021 16:17
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

O dia foi de várias informações oficiais truncadas sobre um ponto do decreto que entrou em vigor hoje em Mato Grosso do Sul. Depois de funcionários de escritórios de contabilidade e advocacia recorrerem ao Campo Grande News perguntando sobre a forma de trabalho até 4 de abril, órgãos da prefeitura e do governo garantiram que o serviço só poderia ser "remoto", como ocorre com o funcionalismo. Mas à tarde a versão mudou. Agora o Estado garante que sim, esses trabalhadores podem ser convocados para atividade presencial, desde que não atendam ao público.

Resumindo, independente da atividade, todo o empregado pode ser chamado para comparecer à empresa, mesmo enquanto o decreto estiver em vigor. Vale para serviços como tecnologia da informação, call center, e até para lojas de roupas e acessórios, por exemplo. Só não é permitido atendimento ao público.

A primeira resposta, no entanto, era de que mesmo sem atender clientes, esses trabalhadores teriam de fazer o atendimento em "home office", segundo informação repassada de manhã por atendentes dos telefones 156 (ouvidoria) e  153 (Guarda Municipal). Também pela manhã, a explicação do governo estadual foi que o texto estava "claro" e , assim como decreto para os servidores públicos, estabelece apenas "trabalho remoto" (à distância).

O decreto foi publicado com a seguinte redação: "1.36. Atividades em escritórios nas áreas administrativa, contábil, jurídica, imobiliária, entre outras, de forma remota ou a distância"

Mas depois de novos questionamentos, desta vez do comércio, a interpretação repassada mudou. Nesta tarde, a assessoria jurídica do governo informou que os funcionários podem sim ser convocados para o trabalho presencial, a portas fechadas, desde que não seja feito atendimento ao público.

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