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Jacarandá florido em setembro vira tocos em duas semanas

Fotos enviadas mostram a árvore florida no dia 22 de setembro e o corte radical ocorrido dias depois, na Vila Ipiranga

Silvia Frias | 11/10/2020 10:19
Jacarandá florido em setembro vira tocos em duas semanas
No dia 22 de setembro, Jacarandá florido chamava atenção (Foto: Direto das Ruas)

No dia 22 de setembro, a dona de casa Michella Angioletti, 40 anos, se impressionou com a beleza de Jacarandá florido, na Vila Ipiranga. Duas semanas depois, o estado passou para total perplexidade ao descobrir que o corte radical da árvore.

“Ficamos chocado, foi um negócio inacreditável”, disse Michella. Ela e o marido passaram na Rua Boticário, a rota escolhida até a escola das crianças, e ficaram maravilhados com a árvore, florida e imponente e resolveram fazer foto.

No dia 8 de outubro, o marido chegou em casa e contou estar chocado ao passar pelo caminho e descobrir que a árvore havia sido cortada.

Desde o dia 9 ela tentou denunciar a situação no telefone 156, sem sucesso. “A gente não se conforma, esses dias estavam distribuindo mudas, não adianta distribuir muda, depois vão e cortam algo tão lindo, tão maravilhoso”, disse.

Jacarandá florido em setembro vira tocos em duas semanas
Em outubro, árvore havia sido cortada (Foto: Direto das Ruas)

No dia 22 de setembro, Michella lembra que havia alguns homens sentados sob a sombra da árvore e aparentavam estar ali para alguma obra próxima, mas não tem certeza se isso pode ter relação com o corte.

Michella postou a foto em grupo de amigos, que se revoltou com o que viu. Ontem à noite, a bióloga Cintia Passos postou as imagens em sua rede social e marcou o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, para informar o ocorrido e cobrar o funcionamento do disk-denúncia.

Em entrevista ao Campo Grande News, Cíntia disse que a árvore é da espécie Jacarandá e, pela imagem, não há qualquer doença aparente que justifique o corte radical. “Não havia características de árvore doente, estava florida, não tinha lados desproporcionais”.

Segundo Cintia, a calçada é de imóvel da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Neste domingo, a reportagem entrou em contato com a prefeitura e assessoria da UFMS para obter informações sobre a justificativa para o corte radical e aguarda retornos.

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