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Cidades

Em 1 mês de covid-19, casos superam 4 meses da chegada do H1N1 em MS

Há dez anos, Estado teve 73 casos confirmados e 18 mortes por gripe A num período de quatro meses

Lucia Morel | 14/04/2020 18:38
Em 1 mês de covid-19, casos superam 4 meses da chegada do H1N1 em MS
Uso de máscaras ajuda tanto a não proliferar o vírus quanto a não ser infectado por ele. (Foto: Paulo Francis)

Nesta terça-feira, as duas primeiras confirmações de infecção pelo novo coronavírus completam um mês em Mato Grosso do Sul. São 115 agora e já 4 mortes. A curva da pandemia em 2020 é bem mais rápida que de outra gripe que chegou provocando medo há 11 anos, a H1N1. Naquela época, foram 73 casos em quatro meses aqui no Estado.

O monitoramento dessa doença que surgiu no mundo chamado de "Gripe Suína" passou a ser frequente a partir de 2009, quando pandemia de H1N1 foi confirmada. Em MS, os primeiros casos aconteceram em 3 de julho daquele ano, com apenas uma confirmação.

As duas primeiras mortes vieram quase dois meses depois, em 31 de agosto de 2009. O ano encerrou com 18 óbitos pela doença e 73 casos confirmados em Mato Grosso do Sul.

COVID-19 - Já o novo coronavírus, que até hoje mantém quatro óbitos registrados, apresenta 997 casos notificados, sendo 115 confirmados até agora.

Os números controlados, ao menos por enquanto, revelam que as ações adotadas pelo governo do Estado e prefeituras têm surtido efeito, já que o isolamento social, no caso dessa doença, é a principal arma de combate.

No entanto, em apenas um mês, completados hoje, o aumento na quantidade de notificações subiu de 40 para as atuais 997 e os confirmados, de dois para 115. O que representa, em porcentagem, índice de 5.650% em apenas 30 dias.

A estimativa para os próximos dias é que chegue-se a 295 casos confirmados na segunda-feira, 20, segundo dados do Observatório Covid-19 da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), como mostrou ontem o Campo Grande News.

DENGUE - Outro medo que ronda o Estado é a dengue, Pelos dados dos boletins periódicos da Vigilância em Saúde da SES (Secretaria de Estado de Saúde), este ano, segundo o último levantamento, de 8 de abril, mostrava, além das 22 mortes, 17.364 casos confirmados da doença em MS, sendo que os primeiros óbitos foram registrados ainda em janeiro, sendo três entre os dias 9 e 12 daquele mês.

Nesse período, as confirmações saltaram de apenas 133 para as atuais 17,3 mil. E as cidades de Campo Grande e Corumbá lideram tanto a quantidade mortes pela doença no Estado, sendo quatro registros em cada uma.

Pela SES, ainda não há dados de 2020 sobre casos de Zika e Chikungunya.

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