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Cidades

Em 15 dias, coronavírus já mata tanto quanto dengue em MS

Transmissão por mosquito mata em média 6,2 por mês, em 2020, enquanto coronavírus levou 4 a óbito de 31 de março até hoje

Tainá Jara | 15/04/2020 18:15
Em 15 dias, coronavírus já mata tanto quanto dengue em MS
Dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, cujas larvas se desenvolvem em água parada (Foto: Divulgado/PMCG)

O novo coronavírus já mata tanto quanto a dengue em Mato Grosso do Sul. Problema crônico nos municípios, a transmissão pelo mosquito Aedes aegypti levou 22 pessoas a morte desde o início de 2020, portanto, média de 6,2 casos por mês. Em pouco mais de 15 dias, o coronavírus já matou quatro pessoas no Estado.

De acordo com boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), nesta quarta-feira, em abril ainda não foi registrada morte por dengue. Porém, entre janeiro e dia 23 de março, deste ano, 22 pessoas morreram em decorrência da doença. Quatro vítimas somente em Campo Grande.

Desde o dia 31 de março, quando foi registra da primeira morte por covid-19 no Estado, no município de Batayporã, até o dia 12 de abril, quando houve o último óbito, na Capital, foram quatro pacientes que não resistiram ao tratamento.

Até a tarde de hoje, foram confirmados 126 casos de coronavírus no Estado. Estudo comandado pela PUC-Rio, no entanto, calculou o Estado identifica apenas 27,79% dos casos de infecção pelo novo coronavírus, o que representa subnotificação de 72,21% dos dados reais da disseminação da doença no Estado. Desta forma, há possibilidade do vírus já ser mais letal que a dengue.

Notificações – Com as 22 mortes, os casos confirmados da dengue chegaram a 19.015 em 2020. Todos os 79 municípios registraram alta incidência da doença, ou seja, mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes.

As notificações por dengue já correspondem a mais da metade do ano passado. Além disto, em menos de cinco meses, o número de mortes corresponde a 80% dos 12 meses do ano passado, quando 21 pessoas morreram. Com o período de estiagem e término do verão, a tendência é que os casos da doença reduzam.

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