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Cidades

Em 3 meses, MS tem mais da metade de mortes por covid registradas no ano passado

São mais de 1,2 mil vítimas apenas neste ano, enquanto todo ano de 2020 teve 2,3 mil mortes

Guilherme Correia | 12/03/2021 09:55
Prefeitura da Capital reativou barreiras sanitárias como forma de conter casos de covid-19 (Foto: Henrique Kawaminami)
Prefeitura da Capital reativou barreiras sanitárias como forma de conter casos de covid-19 (Foto: Henrique Kawaminami)

Em menos de três meses de 2021, as mortes por covid-19 correspondem a mais da metade (52%) do que foi registrado em todo ano de 2020. Levantamento feito pelo Campo Grande News, com base em dados do Ministério da Saúde, indica que foram pouco mais de 1,2 mil vítimas apenas nos três meses deste ano, enquanto 2,3 mil foram nos oito meses do ano passado.

No geral, aproximadamente 34% das mortes que aconteceram por covid-19 em Mato Grosso do Sul correspondem a apenas este ano.

Esses números indicam que o vírus tem sido mais letal em território sul-mato-grossense, já que 2021 registrou 57,5 mil casos da doença, menos que a metade dos registros de 2020 - foram 133,7 mil infectados naquele ano.

Apenas em relação aos dados de Campo Grande, não houve essa proporção tão evidente quanto o Estado. De qualquer forma, em cerca de 50 dias, a Capital registrou 60,7 mil casos e 483 óbitos. No ano passado, foram 172,2 mil infectados e 1.063 mortes.

Pandemia - Pesquisadores e autoridades de saúde têm repetido que Mato Grosso do Sul vive um dos piores, senão o pior momento da pandemia em março. A preocupação não tem a ver apenas com o expressivo número de vítimas sendo registradas dia após dia, mas também pela falta de estruturas hospitalares.

Com crescimento de internações, índice que tem quebrado recordes consecutivamente, a disponibilidade de leitos de terapia intensiva - que são utilizados por pacientes com coronavírus e por diversos outros agravos - tem se apresentado cada vez mais escassa.

Em Campo Grande, ao menos 55 pacientes esperam vagas em UTI's (Unidades de Terapia Intensiva), e estão em leitos improvisados. A cidade, inclusive, chegou a registrar maior taxa de ocupação dentre todas as capitais do País, conforme monitor da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

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