ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, SEXTA  29    CAMPO GRANDE 22º

Cidades

Média móvel no Brasil bate 24º recorde consecutivo; País passa dos 295 mil óbito

Marco Antônio Carvalho e Mateus Vargas | 22/03/2021 23:14
Velória de vítima da covid-19 na Capital. (Foto: Henrique Kawaminami)
Velória de vítima da covid-19 na Capital. (Foto: Henrique Kawaminami)

A média móvel diária de mortes por covid-19 no Brasil bateu novo recorde nesta segunda-feira, 22, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, chegando a 2.298. O número representa uma média dos registros dos últimos sete dias e é o mais alto de toda a pandemia pelo 24º dia seguido. O País chegou hoje aos 295 685 óbitos em decorrência da doença.

Os dados do consórcio formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL são reunidos junto às secretarias estaduais de Saúde. Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.570 novas mortes pela doença, o que fez com que os óbitos dos últimos sete dias chegassem a 16.083, a maior marca para o período de uma semana desde o início da pandemia. O País tem hoje a maior marca de vítimas diárias pela covid-19 de todo o mundo.

Os registros desta segunda-feira, 22, apontam 288 mortes no Rio Grande do Sul, 170 em Goiás e 125 na Bahia e em Mato Grosso. As cidades gaúchas estão vivenciando o aumento mais vertiginoso em mortes no País. Em São Paulo, foram 44 registros, o que pode representar um represamento de dados do fim de semana, podendo refletir em um número mais alto nesta terça-feira, 23. As cidades paulistas vivem o pior momento da pandemia e, segundo o governo, a média de mortes cresceu 35% em uma semana.

Quanto aos casos confirmados, o consórcio mostra 55.177 novos registros, totalizando 12.051.619. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 10.507.995 pessoas recuperadas da doença e 1 244.106 seguem em acompanhamento médico. O Estadão mostrou que os recuperados sofrem com sequelas da doença e lutam para voltar ao trabalho.

Com a crise, governadores avaliam que o Ministério da Saúde está acéfalo em meio ao processo de troca no comando decidido pelo presidente Jair Bolsonaro. Anunciado há uma semana como novo ministro, o médico Marcelo Queiroga ainda não teve sua nomeação oficializada e, portanto, ainda não responde pela pasta. Enquanto isso, o general Eduardo Pazuello segue como ministro no papel, mas cumprindo uma espécie de "aviso prévio" no cargo.

Bolsonaro pediu nesta segunda-feira, 22, que o foco dos ataques seja direcionado ao novo coronavírus, e não a seu governo. Ele repetiu que é contra a política de lockdown e apelou para que o vírus não seja alvo de "politização".

Campo Grande News - Conteúdo de Verdade


Nos siga no Google Notícias