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Cidades

MS ocupa a 16ª posição entre os estados com confirmações da Covid-19

Brasil já tem mais de 7 mil casos confirmados; ministro Luiz Henrique Mandetta defende manutenção do isolamento

Silvia Frias | 02/04/2020 16:21
Ministério da Saúde pede que população obedeça restrições e evite sair de casa (Foto: Henrique Kawaminami)
Ministério da Saúde pede que população obedeça restrições e evite sair de casa (Foto: Henrique Kawaminami)

Mato Grosso do Sul ocupa da 16ª posição no ranking nacional de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus (Covid-19), conforme último boletim do Ministério da Saúde. Até agora, segundo o governo federal, foram registradas 241 mortes pela doença, taxa de letalidade de 3,5%.

Os dados são atualizados diariamente, no fim da tarde, e lançados no sistema do Ministério da Saúde. Por isso, os números mais recentes das secretarias dos estados não constam, o que somente é inserido por volta das 18h (horário de MS). Até ontem, o número oficial de infectados era de 6.836 pessoas.

Nesta quinta-feira, segundo contagem feita pelo G1, já são 252 mortes e 7.031 casos confirmados, entrando nesta lista as mortes divulgadas pelos governos do Espírito Santo e Sergipe que não haviam registrados óbitos até ontem.

Levando-se em conta o ranking nacional, MS está em 16ª na lista, com 53 casos confirmados e uma morte oficial pela Covid-19, a de uma mulher de 64 anos, residente em Batayporã, que teve contato com a irmã, infectada em viagem a Bélgica. São Paulo lidera a lista, com mais de 2,9 mil contaminados e 164 mortes.

Se comparado aos outros estados da região Centro-Oeste e do Distrito Federal, está na 3ª colocação, atrás do DF (355) e Goiás, 71. Mato Grosso tem 28 casos confirmados.

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Em relação aos óbitos, vários estados estão juntos, com registro de uma morte. Além de MS, integram essa lista, pelo menos, Goiás, Acre, Pará, Alagoas, Paraíba e Maranhão.

O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que o distanciamento social ajudou a evitar que o Brasil tivesse disparada de casos como ocorreu na Itália e na Espanha e, por isso, ainda é extremamente necessário que as ações continuem no país.

“Uma coisa podemos afirmar categoricamente: não entrou na espiral absoluta, na curva ascendente que entrou em Nova York e outras cidades porque houve essa parada e conscientização”, disse, em coletiva de imprensa. Muitos casos, segundo Mandetta, são reflexo de 14 dias atrás e, por isso, ainda é preciso manter as restrições impostas pelos governantes.

Em Mato Grosso do Sul, o governo do Estado já prorrogou medidas de contenção, como a suspensão das aulas, agora, até maio, mesma deliberação da prefeitura de Campo Grande. Na capital, porém, decretos já estão prevendo a volta gradual do comércio.

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