Polícia cria comissão para aumentar segurança na coleta de provas com DNA
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul deu um passo para melhorar o manuseio de provas genéticas nas investigações criminais. Publicou hoje a criação de uma comissão para elaborar um novo procedimento para o tratamento de perfis genéticos, como amostras de DNA (ácido desoxirribonucleico). Essa mudança tem o objetivo de garantir mais eficiência e segurança na coleta, processamento e armazenamento dessas evidências.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul criou uma comissão em dezembro de 2025 para desenvolver novos procedimentos no tratamento de perfis genéticos. A iniciativa visa padronizar e aprimorar a coleta, processamento e armazenamento de amostras de DNA utilizadas em investigações criminais. O novo protocolo fortalecerá a cadeia de custódia das evidências genéticas, garantindo maior segurança e confiabilidade nas investigações. A medida está alinhada com a legislação vigente e promete agilizar a resolução de casos criminais, como homicídios, abusos e roubos, aumentando a precisão na identificação de suspeitos.
Atualmente, a coleta e o uso de dados genéticos, como o DNA de suspeitos ou vítimas, são fundamentais para resolver muitos casos de crimes, como homicídios, abusos e roubos. A nova portaria estabelece um procedimento claro e padronizado para garantir que o processo de coleta e análise do DNA seja feito de maneira organizada e segura. Isso significa que todas as etapas, desde a coleta até o armazenamento das amostras, serão feitas de forma igual em todos os casos, seguindo um protocolo bem definido. Isso ajuda a evitar erros e problemas legais no futuro.
Um dos principais objetivos dessa mudança é garantir que as provas genéticas sejam tratadas com a máxima segurança. O conceito de “cadeia de custódia” será fundamental. Isso significa que todas as amostras de DNA coletadas serão registradas e acompanhadas durante todo o processo de investigação, para que não haja dúvida sobre sua autenticidade. Qualquer falha na cadeia de custódia poderia comprometer a validade da prova em um tribunal. Então, com esse novo procedimento, as provas genéticas terão um cuidado ainda maior.
Com esse novo procedimento, a Polícia Civil de MS terá uma maneira mais eficiente de coletar, processar e analisar as amostras de DNA. Isso agiliza o trabalho dos investigadores, ajudando a resolver os casos de forma mais rápida. Além disso, ao ter um protocolo mais organizado, será mais fácil comparar o DNA encontrado em cenas de crime com o DNA de suspeitos, ajudando a identificar criminosos com mais precisão.
A mudança também se alinha à lei que regula como a Polícia Civil deve utilizar as evidências genéticas. Isso é importante porque a Polícia Civil precisa seguir as regras estabelecidas pela lei para garantir que o uso do DNA seja legítimo e não viole direitos.
Com a criação dessa comissão e a implementação de um procedimento mais claro, a Polícia Civil está mostrando que se preocupa com a transparência e confiabilidade no uso das provas. Isso ajuda a aumentar a confiança da população e das autoridades judiciárias no trabalho da polícia, especialmente em investigações que envolvem evidências genéticas.


