Só 1% dos tratamentos contra câncer são feitos fora da rede do SUS em MS
Minoria são cirurgias oncológicas realizadas com recursos privados

Dados de janeiro a outubro deste ano da SES (Secretaria Estadual de Saúde) apontam que apenas 1% dos tratamentos de câncer realizados em Mato Grosso do Sul não correspondeu ao SUS (Sistema Único de Saúde). Esses casos geralmente são cirurgias realizadas em instituições privadas e com recursos próprios do paciente.
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Os outros 99% ficaram a cargo da Unacon (Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia), da qual fazem parte tanto hospitais públicos quanto filantrópicos e particulares que possuem contrato com a pasta e recebem recursos públicos para assumirem demandas.
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A instituição da rede que mais fez atendimentos foi o Hospital Alfredo Abrão, com 17.325 procedimentos realizados, o equivalente a 36% da demanda estadual no SUS no período. Ele é um hospital filantrópico.
Em segundo lugar, está a unidade Dourados do Hospital Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul), entidade privada sem fins lucrativos que foi responsável por 20% dos atendimentos. Na sequência, aparecem a Santa Casa de Campo Grande, também filantrópica, e o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, hospital público, ambos com 16% cada um.
Já o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, de Três Lagoas, responde por 7% dos procedimentos, enquanto a Santa Casa de Corumbá assumiu 3%. Ambos são filantrópicos.
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