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Cidades

“Brasil está sendo passado a limpo”, diz ministro a empresários de MS

Torquato Jardim apresentou o programa Pró-Ética 2017, que busca promover um ambiente corporativo mais íntegro, ético e transparente

Richelieu de Carlo | 29/03/2017 12:19
Ministro da Transparência, Torquato Jardim, na sede da Fiems. (Foto: Richelieu de Carlo)
Ministro da Transparência, Torquato Jardim, na sede da Fiems. (Foto: Richelieu de Carlo)

Em Campo Grande para apresentar programa de incentivo a gestões éticas a empresários de Mato Grosso do Sul, o ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União, Torquato Jardim, afirmou que o País passa por uma fase em que “está sendo passado a limpo”.

Na sede da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), nesta quarta-feira (29), Torquato Jardim disse que o trabalho anticorrupção que ocorre no País é reconhecido pelas grandes organizações internacionais anticorrupção, e destaca que o vice-presidente da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que exige ações contra corrupção de seus membros, é um brasileiro.

O ministro também declarou que a Operação Lava Jato faz parte de uma nova vertente, como marco inicial para esta etapa no combate aos desvios de conduta de agentes públicos e empresas nacionais.

“O Brasil está sendo passado a limpo. Há uma visita às entranhas do que há de melhor e pior na vida pública brasileira”, opinou o ministro da Transparência. “Isso só pode trazer otimismo”, disse, antes de falar aos empresários.
Outro fator que exemplifica esse esforço de transparência, segundo Torquato, é a lei de acesso a informação, que obriga a União, estados e municípios a divulgar seus gastos na Internet em tempo real. Ele defende apenas que faltam ferramentas de acesso mais simplificadas de acesso aos dados.

Presidente da Fiems, Sérgio Longen. (Foto: Richelieu de Carlo)
Presidente da Fiems, Sérgio Longen. (Foto: Richelieu de Carlo)

Corrupção – O controlador-geral da União, ao falar sobre corrupção, disse que esta é “uma avenida de duas mãos”. “Ela não é unilateral, é necessário duas pessoas de cada lado do balcão e os dois devem ser execrados”, disparou. Torquato diz que o Governo federal tem feito um trabalho que busca a integridade dos órgãos públicos.

“Devemos separar o joio do trigo”, defende o presidente da Fiems, Sérgio Longen. “Se uma empresa não cumpre as regras, automaticamente deve ser fechada”. Para o empresário, é necessário separar as instituições boas das ruins, sem que haja generalizações.

Ética - O ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União, Torquato Jardim, apresentou aos empresários sul-mato-grossenses o programa Empresa Pró-Ética 2017. Projeto que busca unir esforços entre os setores público e privado para promover um ambiente corporativo mais íntegro, ético e transparente.

A iniciativa, pioneira na América Latina, busca reconhecer os esforços das empresas que, independente do porte ou ramo de atuação, investem em boas medidas de prevenção e combate à corrupção.

Neste ano, o prazo para participação vai até 28 de abril, sendo que em 2016 o Pró-Ética registrou um recorde histórico de inscrições com um total de 195 companhias, de diversos portes e ramos de atuação, manifestando interesse em participar da avaliação.

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