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Cidades

Academia volta a criticar exclusão da literatura da grade escolar em MS

Crítica foram feitas durante a posse do novo imortal, Oswaldo Barbosa de Almeida.

Adriano Fernandes | 24/02/2018 19:47
Sede da academia, durante solenidade na última sexta-feira (23). (Foto: Assessoria de Imprensa)
Sede da academia, durante solenidade na última sexta-feira (23). (Foto: Assessoria de Imprensa)

A retirada da disciplina de literatura da grade escolar em Mato Grosso do Sul, voltou a ser criticada pela a ASL (Academia Sul-Mato-Grossense de Letras), durante a posse do novo imortal, Oswaldo Barbosa de Almeida.

A solenidade ocorreu na última sexta-feira (23), na sede da academia. O novo imortal, Oswaldo Barbosa de Almeida, passa a ocupar a cadeira numero 3 que tem como patrono Ulysses Serra e que foi preenchida anteriormente por Heliophar de Almeida Serra.

Em seu discurso, o presidente da ASL, Henrique de Medeiros, criticou novamente a composição da nova grade escolar. “A palavra na gramática é matemática, e a palavra na literatura é pensamento e lições de vida”, comentou.

“Sabemos que a literatura, pelo seu aspecto humanizador e formador cultural, constitui-se num dos necessários e mais relevantes direitos de todos”, também comentou o secretário-geral da academia, Rubenio Marcelo, durante discurso de saudação ao novo acadêmico. 

A ASL foi uma das primeiras organizações a se posicionar contra a retirada da literatura da rede escolar.

Novo imortal - Oswaldo foi membro do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB, Seccional de MS, por oito anos. Atualmente, é advogado e servidor federal aposentado, residindo em Campo Grande.

É autor dos livros Memórias... e outras histórias” e “Sobre Corujas e outras espécies”. Possui iniciados dois projetos: um romance e um livro no campo histórico, sobre tema de interesse público. É colaborador do jornal “Correio do Estado”, de Campo Grande, desde o ano de 2006, com mais de 200 textos publicados em crônicas, artigos de opinião, críticas e costumes, política e outros temas.

Academia - Fundada, em 30 de outubro de 1971, pelos escritores Ulisses Serra, Germano de Souza e José Couto Pontes, a instituição surgiu com o nome de Academia de Letras e História de Campo Grande.

Com 40 Cadeiras, aos moldes da ABL – Academia Brasileira de Letras, a ASL atualmente está com três cadeiras vagas – a cadeira 1, vaga por Manoel de Barros, a 31, vaga por Hildebrando Campestrini -, e a 38, vaga por Wilson Barbosa Martins.

Retirada polêmica - Em janeiro do ano passado, a disciplina de literatura foi integrada ao ensino de língua portuguesa nas escolas de MS. Desde então, a medida gera polêmica entre professores e especialistas em educação.

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