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Cidades

Acadêmico aciona MPF sobre suposta fraude no Enade

Redação | 22/10/2009 17:03

O acadêmico do 9º semestre do curso de Direito da Faculdade Estácio de Sá, em Campo Grande, José Luiz de Oliveira, protocolou na tarde desta quinta-feira uma representação no MPF (Ministério Público Federal) para que seja apurada uma suposta fraude nas provas do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que avalia o ensino superior.

O universitário pede que o órgão federal tome providências em relação ao flagrante feito pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) na última terça-feira (27) no município fluminense de Três Rios. "A representação é para que o MPF possa intervir para que as provas sejam adiadas e haja investigação sobre violação e vazamento de informações".

O Enade está marcado para 8 de novembro em todo o País. José Luiz foi um dos acadêmicos selecionados para fazer a prova.

O caso -Segundo noticiado pelo Globo On Line, a PRF encontrou cinco caixas de provas do Enade sem os lacres de segurança em uma caminhonete F-250.

As caixas estavam sendo transportadas de São Paulo para Muriaé, em Minas Gerais. A caminhonete foi parada por policiais em uma blitz de rotina da PRF, que constatou, ainda, diferença entre o conteúdo das caixas e a descrição da carga transportada na nota fiscal do veículo.

Conforme noticiado pelo Globo On Line, os policiais foram orientados pelo Ministério Público de Petrópolis registrar a ocorrência, fotografar e catalogar todo o material encontrado para que o órgão averiguasse o ocorrido com o MEC (Ministério da Educação). As provas não foram recolhidas.

Segundo noticiado pelo jornal Globo On Line, em nota oficial, a Consulplan, responsável pela organização do Enade, disse que o veículo vistoriado transportava folhas de respostas e duas caixas de provas ampliadas para alunos com necessidades especiais, do processo seletivo do Enade 2009.

A Consulplan declarou ainda, que os cadernos de provas ampliados estavam devidamente acondicionados em caixas. Eles estariam sendo transportados com diversas outras caixas com folhas de respostas, que não eram de cunho sigiloso. De acordo com a empresa, não teria ocorrido nenhuma violação de sigilo no procedimento.

Conforme a mesma notícia, o MEC disse que o material vistoriado consistia em provas para pessoas com deficiência que estavam sendo transportadas para receberem o empacotamento final.

Segundo a nota oficial divulgada pelo órgão, as caixas com prova ampliada e com folhas de resposta estavam lacradas e foram abertas pelos policiais para a confirmação do conteúdo. Após o esclarecimento da ocorrência, as caixas teriam sido novamente lacradas e dirigidas ao seu destino.

(Com informações do Globo On Line)

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