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Cidades

Acadêmicos de Engenharia da UFMS denunciam “manobra” contra eleição

Leonardo Rocha e Mariana Lopes | 21/06/2013 11:49
Estudantes lotam corredores da universidade durante protesto. (Foto: Marcos Ermínio)
Estudantes lotam corredores da universidade durante protesto. (Foto: Marcos Ermínio)
Manifestação envolveu alunos do curso de engenharia. (Foto: Marcos Ermínio)
Manifestação envolveu alunos do curso de engenharia. (Foto: Marcos Ermínio)

Cerca de 100 acadêmicos da Faenge (Faculdade de Engenharia) protestaram hoje na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) contra o cancelamento da eleição que iria definir a direção da Unidade da Faculdade de Engenharia Arquitetura e Urbanismo e Geografia. De acordo com os universitários, esta suspensão não passou de uma “manobra" do atual diretor Amâncio Rodrigues da Silva, que não poderia disputar o pleito por decisão judicial.

De acordo com Renata Rezende, presidente do centro acadêmico de engenharia elétrica, o atual coordenador se reuniu com o presidente da comissão eleitoral, Robin Pereira Kosloski, e os dois decidiram pela suspensão do pleito sem o aval do restante da comissão. “Foi uma manobra porque ele está impedido de concorrer, não queremos que ele se reeleja, pois está descumprindo uma ordem judicial”, ressaltou ela.

Luciana Cambraia, professora de Engenharia e presidente da comissão eleitoral, destacou que esta decisão deveria partir de toda comissão e não apenas de dois membros. “Não fomos consultados, ficamos sabendo por meio de uma ligação da secretária, sem que fosse explicado o motivo do cancelamento”, revelou.

Segundo ela, o pleito já estava “prejudicado” pelo fato do atual diretor ter escolhido os membros da comissão. “Todo processo está comprometido”. A acadêmica Fernanda Medeiros aproveitou para denunciar que o curso de engenharia está com vários problemas. “Falta material, tem professores que compram do próprio bolso, não tem laboratório e os docentes e alunos são excluídos da decisão”, apontou.

Impedimento – O atual diretor Amâncio Rodrigues da Silva foi impedido de disputar a nova eleição pela justiça federal, porque ele já esteve à frente do cargo por duas vezes consecutivas, o que segundo o Regimento geral da UFMS é proibido. De acordo com a decisão, o nome do atual diretor deve ser excluído das cédulas da eleição.

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