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Cidades

Atestado foi manobra, afirma procurador do Caso Veron

Redação | 12/04/2010 14:14

O procurador do MPF (Ministério Público Federal) Marco Antônio Delfino de Almeida, responsável pela acusação dos seguranças acusados da morte do cacique guarani Marcos Veron, ocorrida em 2003, em Juti, classificou como manobra jurídica o atestado médico apresentado pelo advogado Josephino Ujacow para adiar o júri, marcado para hoje, no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo.

Ujacow, que comandou a defesa apresentou atestado de 20 dias, assinado por um psquiatra, informando que está em tratamento psicoterápico e por isso não poderia participar do julgamento, esperado há 7 anos. Para o procurador, trata-se de uma manobra que simboliza o "desespero" da defesa, diante das provas dos autos.

Para o procurador, a própria juíza que determinou o adiamento já se precaveu de uma nova manobra do tipo, convocando um defensor público para substituir o advogado, na nova data do júri, 3 de maio.

Almeida considera que as provas são suficientes para condenar os réus, três seguranças da fazenda onde aconteceu o crime: Estevão Romero, Carlos Roberto dos Santos e Jorge Cristaldo Insabralde. Um quarto segurança envolvido, Nivaldo Alves de Oliveira, está foragido.

O Campo Grande News tentou falar com Ujacow e a informação no escritório dele é de que está doente, sem prazo para retornar aos trabalhos.

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