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Cidades

Barracões ainda esperam por convênios para cursos em presídio

Aline Queiroz | 31/01/2011 09:12
Promotor em visita ao complexo da Gameleira.
Promotor em visita ao complexo da Gameleira.

O Complexo Penal Agroindustrial da Gameleira tem vazios dois barracões que podem receber empresas. A implantação de empreendimentos no local, por meio de convênios, promoveria a qualificação dos detentos. São duas estruturas de aproximadamente mil metros cada. Elas têm capacidade para receber fábrica, confecção ou empresa do setor de metalurgia.

Os barracões estão ainda sem concreto, portanto, a parceria com a iniciativa privada poderia garantir a melhor utilização destes espaços.

Na unidade existem 548 presos. Do total, 291 fazem serviços externos e o restante participa dos trabalhos internos.

No presídio os detentos cultivam horta e fazem plantações. No entanto, ainda não desenvolvem trabalhos que necessitam de mais qualificação.

“Eles podiam sair daqui mais especializados”, enfatiza o diretor Edis Vilasboas.

Projetos - A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) revela que existem dois projetos para ocupação dos espaços dos barracões.

Um deles prevê a instalação de oficina para confecção em couro e sintéticos.

O projeto é analisado em parceria com a ONG (Organização Não Governamental) a Artabam (Associação do Aprendizado, Ressocialização e Trabalho do Apenado) e poderá promover a capacitação de 20 reeducandos por vez a cada seis meses.

A ideia é que os presos possam trabalhar com matérias-primas como couro de boi, de peixe, de jacaré, de avestruz, além do sintético.

Caso o projeto saia do papel, qualificará os presos para atuar em indústrias, sapatarias e fábricas.

A Agepen também busca parceria com o poder judiciário para implementar no outro barracão uma fábrica de tijolos.

Embora os projetos estejam concluídos, não há data para a implantação dos projetos.

O promotor de Justiça Fernando Jorge Esgaib, que faz a correição dos presídios, esteve na unidade dia 26 deste mês.

Ele entrará em contato com a Agepen na intenção de agilizar a implantação dos projetos.

A visita ao presídio foi acompanhada pelo Campo Grande News.

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