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Capital

Abatedouro clandestino “maquiava” frangos e vendia como caipiras na Capital

Aves eram abatidas em uma casa localizada no Parque do Lageado; mulher de 61 anos foi presa

Kerolyn Araújo e Clayton Neves | 23/08/2019 11:25
As aves de granja eram 'maquiadas' e vendidas como caipiras.
As aves de granja eram 'maquiadas' e vendidas como caipiras.

Um abatedouro clandestino de frangos foi fechado e uma mulher de 61 anos presa na tarde de ontem (22) no bairro Parque do Lageado, em Campo Grande. As aves de granja eram 'maquiadas' e vendidas como caipiras.

Segundo informações da Polícia Civil, o abatedouro clandestino funcionava em uma casa na Rua Léa Maria Barbosa Marques. Após denúncia, uma equipe da Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) foi ao local encontrou grande quantidade de frangos abatidos, além de várias máquinas artesanais utilizadas para o abate das aves.

Situação insalubre também foi verificada no local.  (Foto: Divulgação)
Situação insalubre também foi verificada no local. (Foto: Divulgação)

À polícia, a dona da casa, de 61 anos, relatou que as aves, adquiridas em granja de produção de ovos, foram deixadas no local no dia anterior pelo sobrinho para que fossem mortas. Segundo a mulher, ela era responsável por matar, despenar e limpar os frangos. Pelos serviços, ela recebia cestas básicas.

De acordo o registro policial, depois de mortas, as aves passavam por um processo de aplicação de produtos naturais e químicos para ficarem mais coradas. Elas eram vendidas como frangos caipiras por um preço mais elevado.

Além de abater e comercializar os produtos sem procedência e impróprios para consumo, a mulher também responderá por crime ambiental, já que o sangue das aves eram despejados diretamente chão, contaminando o solo.

A polícia fez buscas pelo sobrinho da proprietária da casa, mas ele não foi localizado. A mulher foi presa.

A ação contou com o apoio da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), Vigilância Sanitária e CCZ (Centro de Controle de Zoonozes).

Depois de mortas, as aves passavam por um processo de aplicação de produtos naturais e químicos para ficarem mais coradas. (Foto: Divulgação)
Depois de mortas, as aves passavam por um processo de aplicação de produtos naturais e químicos para ficarem mais coradas. (Foto: Divulgação)
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