Acabar com folha inchada e excesso de plantões são as metas da Saúde

Reduzir uma folha de pagamento considerada "inchada", gastar menos com plantões, adquirir ferramentas de gerenciamento, como softwares para controle de compra, pagamentos e estoque, são as metas prioritárias da Secretaria Municipal de Saúde, diante do que definem como "desorganização e descontrole", vivenciados nos últimos anos.
Em audiência de prestação de contas promovida nesta sexta-feira (24), na Câmara Municipal, o secretário à frente da pasta, Marcelo Vilela, aponta houve desequilíbrío e reclamou da dificuldade em "colocar a casa em ordem", desde que assumiu a função em 2 de janeiro, ao lado do prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD). "A gente reconhece isso, mas vamos nos empenhar para gerir o recurso da melhor maneira", prometeu aos vereadores.
Do outro lado, o principal pedido dos parlamentares foi: transparência. Segundo Vilela, "a dificuldade de acesso aos dados durante o breve período de transição com a gestão anterior", resultou no atraso na entrega do relatório e nas divergências apontadas por vereadores. Por fim, ficou acordado que será corrigido, retificado, e apresentado em reunião após o carnaval, no início de março.
O balancete do último quadrimestre de 2016 foi apresentado pela gestão de Trad, referente ao período que o prefeito era Alcides Bernal (PP). Entregue de última hora, o relatório não cumpriu o prazo legal de 48 horas, para análise prévia dos parlamentares. "A próxima apresentação já vai ser com nosso números, mais adequados", garantiu o médico e secretário.
Por fim, estimou que em até seis meses um novo fluxo de trabalho e gestão já estará funcionando na secretaria que comanda.