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Capital

Acusado de matar mulher asfixiada permanece em silêncio durante júri

Viviane Oliveira e Julia Kaifanny | 30/09/2016 10:22
João Batista preferiu ficar em silêncio durante julgamento nesta sexta-feira. (Foto: Julia Kaifanny)
João Batista preferiu ficar em silêncio durante julgamento nesta sexta-feira. (Foto: Julia Kaifanny)

Acusado de matar a mulher asfixiada há 6 anos, João Batista Silvério Pereira, 69 anos, permaneceu em silêncio durante julgamento nesta sexta-feira (30), na 2º Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.

O crime ocorreu no dia 4 de dezembro de 2010, na Rua Projetada, no Bairro Bosque de Carvalho, na Capital. Em fase de inquérito policial, João confessou que matou a mulher Maria Lúcia de Souza, 45 anos, com quem mantinha relacionamento há 3 meses.

Conforme a promotora de Justiça Daniela Cristina Guiotti, consta na denúncia que no dia do crime, os dois chegaram em casa bêbados e começaram a discutir, porque a vítima queria que o homem fosse embora da residência dela. 

Ele relatou que durante a briga, Maria o agrediu com uma faca e para se defender a segurou pelo pescoço e bateu a cabeça dela contra a parede, momento em que vítima ficou desacordada e João aproveitou para fugir.

O réu afirmou que não sabia da morte da mulher e quando ficou sabendo se entregou, quatro dias após o crime, na delegacia de São Gabriel do Oeste. Ele foi acompanhado de um advogado de defesa, prestou depoimento e foi liberado, pois já havia passado o flagrante.

Ainda segundo a promotora, o réu relatou que ao sair de casa na noite do homícidio ligou para o número de emergência avisando que tinha uma pessoa ferida em casa, porém não há registro dessa ligação no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Corpo de Bombeiros. “Ele se contradisse várias vezes durante depoimento à polícia”, diz Daniela Cristina.

O crime não teve testemunha. Como o casal estava há pouco tempo juntos, a família da vítima não conhecia João Batista. O resultado do julgamento deve sair no final da tarde desta sexta-feira. Sete pessoas compõem o corpo de jurados.

Caso - Maria Lúcia foi encontrada morta no quarto dos fundos de sua casa. O corpo foi encontrado pela Polícia Militar depois que vizinha suspeitou do desaparecimento da vítima. Ao chegar à casa, os policiais encontraram o corpo de bruços no chão.

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