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Capital

Acusado de matar segurança no trânsito será julgado em 16 dias

Nyelder Rodrigues | 20/04/2016 19:46
Richard responde em liberdade ao crime, cometido em 2012 (Foto: Arquivo)
Richard responde em liberdade ao crime, cometido em 2012 (Foto: Arquivo)

Foi marcado para o dia 6 de maio, uma sexta-feira, o julgamento de Richard Ildivan Gomide Lima, acusado de matar o segurança Davi Del Vale Antunes ao colidir de carro e em alta velocidade e alcoolizado na motocicleta em que estava a vítima, no semáforo em frente ao Shopping Campo Grande, na avenida Afonso Pena, em 31 de maio de 2012.

Richard, que responde em liberdade, dirigia um Fiat Punto. Com o impacto da batida, Davi, que voltava para a casa após o trabalho em um bar, foi lançado a 38 metros do local do acidente e morreu na hora. Já a motocicleta da vítima só foi parar a 57 metros dali. Richard não prestou socorro e fugiu.

Impasse - Em 2012, saiu a sentença de pronúncia para que o condutor fosse julgado pelo Tribunal do Júri por crime de homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco de provocar acidente fatal) e que já resultou em condenação de quase 20 anos em Campo Grande. Porém, após mudança do Código Brasileiro de Trânsito, houve mudança de interpretação do caso.

O acidente passou a ser visto como homicídio culposo, quando não há intenção, crime que tem pena de até 10 anos de prisão. Em abril de 2015, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, determinou que o processo fosse remetido para Vara Criminal, onde são julgados os homicídios culposos.

O processo foi para a 1ª Vara Criminal, mas o juiz Roberto Ferreira Filho avaliou que a mudança no Código de Trânsito "não significa que não possa haver, ao menos em tese, crimes dolosos, quiçá com dolo eventual, em acidente de trânsito dos quais resultem mortes".

Em julho, o impasse foi parar na 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Em novembro do ano passado, o desembargador Romero Osme Dias Lopes firmou a competência da 2ª Vara do Tribunal do Júri. "Teve a definição e foi determinada a realização do júri", afirma o advogado José Roberto Rodrigues da Rosa, que representa Richard.

Inicialmente, o julgamento deveria ocorrer nesta quarta-feira (20), porém, a defesa de Richard pediu adiamento, tendo em vista que o José Roberto Rosa teve uma audiência em Dourados hoje de um réu que está preso e por isso tem prioridade.

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