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Capital

Agência decide até março sobre aumento da idade média de ônibus

Outros aditivos são considerados em estudo realizado para ajustar contrato entre prefeitura e Consórcio Guaicurus

Tainá Jara | 26/01/2021 12:15
No final do ano passado, a tarifa de ônibus subiu de R$ 3,95 para R$ 4,10 (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
No final do ano passado, a tarifa de ônibus subiu de R$ 3,95 para R$ 4,10 (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

A Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços) prevê encerrar em março estudo para ajustes no contrato entre prefeitura e o Consórcio Guaicurus. Aumentar de cinco para sete anos da idade média dos ônibus do transporte coletivo está entre os itens a serem revisados. Carros fora deste tempo circulam pelas ruas de Campo Grande.

De acordo com o diretor-presidente da Agereg, Vinicius Leite Campo, afirma que o pedido está entre os analisados para reequilíbrio contratual. “A partir do resultado deste estudo. Nós vamos fazer comparação com outras capitais. Não tem absolutamente nada nesse nível. Há outros pedidos que foram feitos”, ressaltou.

O presidente do consórcio, João Rezende, reconhece que há ônibus fora do prazo em circulação. “Isto é público. Mas eles estão todos revistados”, garante. Menos da metade de frota de 560 veículos estaria nesta situação.

Rezende alega que as mudanças são necessárias para manutenção do transporte público. Novas questões surgiram com pandemia, quando a redução média de passageiros chegou a 80 mil por dia. Nos lucros, o déficit previsto é de R$ 14,6 milhões.  “É preciso um estudo para saber se vamos continuar perdendo usuários”.

Caso o levantamento da Agereg aponte que, por questões econômicas, o consórcio não teria condições de fazer a compra de veículo dentro do prazo estabelecido em contrato, é preciso fazer um aditivo. Os ajustes precisam passar pelo crivo do TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Termo de Ajuste – Em julho do ano passado, o presidente do TCE, Waldir Neves, deu a prefeitura e o Consórcio Guaicurus, prazo de 5 dias para apresentarem propostas, para a finalização do TAG (Termo de Ajuste de Gestão) do contrato do transporte público da Capital.

O Termo foi proposto ainda no início de 2019, mas o processo precisou ser suspenso desde o início da pandemia do novo coronavírus. No entanto, diante das falhas na prestação do serviço de transporte público na Capital e inúmeras reclamações dos usuários, o conselheiro Waldir Neves, decidiu determinar a retomada do procedimento.

No relatório feito pela equipe técnica do TCE foram apontadas algumas irregularidades, como a má qualidade de parte da frota, o horário de atendimento dos ônibus até o seguro da empresa.

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