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Capital

Agência discute mudanças em terminais de ônibus e substituição de veículos

Alan Diógenes | 18/06/2014 19:09

A Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) realizou uma reunião com o Consórcio Guaicurus, que administra o transporte público da Capital, para discutir mudanças nos terminais de ônibus e a substituição de veículos. O objetivo do encontro é estudar as modificações que devem ser feitas com as construções dos terminais São Francisco, na Avenida Tamandaré; Tiradentes, na saída para Três Lagoas; Parati, no bairro homônimo; e Cafezais, na saída para São Paulo, previstas para o ano que vem.

As entidades discutiram três pontos durante a reunião na noite desta segunda-feira (18). São eles: a pesquisa técnica que será realizada com os usuários do transporte coletivo, a substituição de 12 ônibus articulados por 24 ônibus comuns e a implantação de um centro de controle e operação do trânsito na Capital.

De acordo com o diretor do Consórcio Guaicurus, João Rezende Filho, a reunião foi produtiva quanto às discussões em relação ao assunto, mas ainda nada ficou definido. Na semana que vem a Agereg deve marcar um novo encontro com o consórcio. “Haverá vários desdobramentos sobre o assunto, após a reunião de hoje. Para termos uma decisão definitiva, a agência primeiramente precisa tomar algumas providências burocráticas”, destacou.

João Rezende explica que a pesquisa que deve ser feita com a população não deverá ser uma pesquisa de satisfação e sim uma pesquisa técnica. A Pesquisa de Origem e Destino pretende fazer um levantamento da quantidade de passageiros que existem. Com a construção de novos residenciais na cidade, houve a necessidade da criação de novas linhas de ônibus. A pesquisa deve ser feita antes da criação dos novos terminais.

Ao todo, 12 ônibus articulados devem ser substituídos por 24 novos ônibus comuns, que não apresentam mais condições de circular. “Os ônibus já estão com um grande período de uso, e apesar de ainda circularem na cidade precisam ser trocados. Os novos veículos terão mais lugares e isso acabará com a superlotação”, explicou João Rezende.

A prefeitura da Capital com recursos do Programa Mobilidade Urbana cedidos pelo Governo Federal deverá instalar um centro operacional que irá fazer o controle do trânsito por toda a cidade. O sistema inteligente e computadorizado deverá criar a “onda verde” nas vias onde não há o mecanismo para controlar o fluxo de veículos e diminuir os acidentes de trânsito.

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