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Camila Jara pode entrar na mira da Comissão de Ética

Por Fernanda Palheta e Jhefferson Gamarra | 17/12/2025 06:00

Camila na mira - O Partido Novo apresentou uma representação pedindo à Comissão de Ética a abertura de processo disciplinar contra a deputada federal Camila Jara (PT). O partido acusa a sul-mato-grossense de violação ao decoro durante confusão ocorrida no plenário no dia 9 de dezembro, quando foi votado o pedido de afastamento do deputado Glauber Braga (PSOL/RJ).

Intimidadora -  O Novo sustenta que a deputada “se exaltou desproporcionalmente a ponto de agredir fisicamente o secretário-geral da Mesa, Lucas Ribeiro Almeida Júnior, empurrando-o, além de colocar o seu dedo em riste na face do servidor da Casa”. O partido pede que o Conselho de Ética analise o caso e avalie punições que vão desde a suspensão do mandato por seis meses até a perda do mandato, decisão que, ao fim do processo, cabe ao plenário da Câmara.

Camila Jara pode entrar na mira da Comissão de Ética
Neno Razuk, de terno azul, de volta ao trabalho presencial na Assembleia (Foto: Fernanda Palheta)

Substituto – O gabinete do deputado estadual Roberto Razuk Filho, o Neno Razuk (PL), terá um novo chefe. O ex-vereador de Dourados, Aurélio Bonatto, assumirá o lugar de Marco Aurélio Horta, investigado por corrupção passiva e ativa, participação em organização criminosa, e preso no dia 25 de novembro, durante a 4ª fase da Operação Successione. A nomeação ainda não foi publicada no Diário Legislativo e deve sair nas próximas semanas.

Presente – Depois de quase um mês no modo remoto, o deputado Neno Razuk acompanhou a penúltima sessão do ano presencialmente. Esta foi a primeira vez, após a operação que prendeu seu pai e irmãos, que o parlamentar sentou em sua cadeira no plenário da Assembleia Legislativa. A participação foi curta, e o parlamentar deixou a sessão quando os projetos começaram a ser votados. Neno também participou da última reunião da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) antes da sessão.

Objetiva – Com 15 projetos na pauta, os deputados estaduais não quiseram perder tempo com discursos, indicações e debates na sessão desta terça-feira (16). Para garantir a celeridade, a Mesa Diretora propôs suspender o pequeno e o grande expediente e ir direto para a ordem do dia, momento em que os projetos são votados. A ideia não agradou a todos os parlamentares, que queriam aproveitar os últimos minutos de “dia útil” para apresentar seu trabalho. A suspensão foi decidida em votação e, assim que o “corte” foi anunciado, ainda teve deputado correndo para tentar falar durante a leitura do dia.

E o panetone? – No encerramento da última reunião da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) do ano, o vice-presidente da Comissão, deputado estadual Junior Mochi (MDB), aproveitou para fazer o seu “lamento público”. “Eu esperava que o senhor, como um presidente benevolente, ia trazer um panetone”, brincou.

Pão-duro - O deputado estadual Paulo Duarte entrou no clima e registrou o “protesto”. “O deputado Caravina, que é meu vizinho e senta no fundão, teve todo apoio dos deputados. Estou estarrecido. Cheguei e achei que ia ter alguma coisa aqui no meu lugar, mesmo que não fosse um panetone, que fosse meio quilo de uva-passa. Nunca vi um delegado tão pão duro”, disse.

Elogio – Duas semanas após as críticas e acusações de que a CCJR estava travando a tramitação de projetos por esperar um aval do governo do Estado, o presidente da Comissão, deputado Pedro Caravina (PSDB), fez questão de elogiar a Conleg (Consultoria Legislativa) do Executivo durante a aprovação do projeto que revoga leis em desuso. “A Consultoria geralmente recebe muitas críticas aqui nessa Casa por conta da atuação, e agora a gente tem que parabenizar. É um trabalho que vem sendo feito desde o começo do mandato do governador Eduardo Riedel”, ressaltou, dizendo que foi realizado um trabalho minucioso e dedicado.

Saudade - Em manhã de votação à moção de pesar pelo falecimento da mãe do deputado estadual Pedro Caravina, bateu a emoção no parlamentar que deixou um recado. "Perder uma mãe, pra quem já perdeu sabe que não é fácil. E deixar uma reflexão para aqueles que ainda tem mãe, aproveite os momentos juntos, porque quando a gente perde a gente faz aquela avaliação de que poderia ter se dedicado mais, poderia estar mais juntos, s. É uma mensagem que eu deixo porque o sentimento é muito difícil", disse.

No União - Recém-aposentado do TCE (Tribunal de Contas do Estado), o ex-conselheiro Jerson Domingos afirmou que pretende disputar uma vaga de deputado estadual pelo União Brasil, partido ao qual disse que deve se filiar para integrar um projeto político alinhado ao governador Eduardo Riedel. "Pra que a gente possa construir aí um projeto de quatro anos mais de desenvolvimento", justificou.