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Capital

Água jorra em obra há 1 semana e desperdício provoca indignação

Ricardo Campos Jr. | 16/03/2011 12:59

Líquido escorre da reforma do CEM

 Água jorra em obra há 1 semana e desperdício provoca indignação

Água que escorre de dentro das obras de reforma do CEM (Centro de Especialidades Médicas), da rede municipal de saúde, encharca a calçada da travessa Guia Lopes há quase 1 semana.

Por entre as frestas das contenções de madeira é possível observar que o líquido sai em grande quantidade de duas mangueiras e corre pelas sarjetas em direção à rua 14 de Julho, tomando rumo incerto.

O motorista Valdir Viana, 55 anos, foi ao CEM pela manhã e se deparou com o problema. “É um desperdício. Está um rio de água ali”, comenta indignado com a situação de desperdício que presenciou.

Água sai em grandes quantidades de duas mangueiras deixadas no local. (Foto: João Garrigó)
Água sai em grandes quantidades de duas mangueiras deixadas no local. (Foto: João Garrigó)

Para ele, não importa a causa do problema o importante seria fazer o aproveitamento. “Está tendo uma obra. Usasse essa água para misturar cimento ou concreto, usar na limpeza (do CEM), armazenar. Da dó ver água tratada jorrando”, reclama o motorista.

A dona de um restaurante localizado em frente ao local, que preferiu não se identificar com medo de perder clientes que por ventura trabalham na obra, conta que desde antes do carnaval já tinha observado o problema e perguntou pessoalmente aos funcionários da obra sobre as causas e ouviu a respeito de uma mina d’água encontrada no local e ainda assim acredita que poderia ser evitado.

“Tantos lugares faltando e a gente vendo essa água escorrendo o tempo todo. Pelo menos na limpeza do prédio poderia ser usada”, disse a dona do restaurante.

O Campo Grande News conversou com funcionários da empresa que cuida da reforma. O responsável pela equipe disse que ao quebrar um piso no local a água começou a jorrar e afirmou que a quantidade do líquido desperdiçado já foi bem maior. “Estava bem pior”, disse o trabalhador.

Ao ser questionado sobre possíveis soluções para evitar o desperdício, explica que não é possível estocar a água. “Não temos onde guardar e nem proteger”.

O responsável pela equipe disse ainda, que apesar de a água vir do subsolo do CEM, não há riscos de comprometimento da estrutura do prédio.

O Campo Grande News tentou contato com a assessoria de imprensa da prefeitura de Campo Grande por volta das 13 horas para tratar do assunto mas ninguém atendeu.

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