Além de bloqueio na BR-163, MST mantém ocupação do prédio do Incra
Manifestantes estão há 3 dias na sede do instituto, na ação que pede agilização da reforma agrária
Além do bloqueio da BR-163, iniciado hoje, os manifestantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) também estão na sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em Campo Grande. Os servidores estão proibidos de entrar no local.
RESUMO
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O MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) iniciou manifestações em Campo Grande, ocupando a sede do Incra e bloqueando a BR-163. Os manifestantes restringiram o acesso ao prédio, permitindo apenas a entrada de três autoridades, enquanto servidores foram impedidos de trabalhar. A representante da direção nacional do MST, Laura dos Santos, afirma que existem áreas disponíveis para reforma agrária desde 2023, incluindo terras confiscadas por tráfico de drogas ou dívidas bancárias. Segundo ela, cerca de 12 mil famílias aguardam assentamento no estado, algumas há mais de 16 anos.
Pelo prédio, vários colchões estão espalhados. Esta manhã, durante a visita da reportagem, os manifestantes ainda estavam tomando café da manhã. Por lá, somente três pessoas podem entrar: o superintendente do Incra estadual, Paulo Teixeira, o adjunto, Adilson Santos e superintendente federal do Desenvolvimento Agrário em MS, Marina Viana.
“Desde 2023 estamos pontuando e falando que existem áreas para serem destinadas à reforma agrária”, disse Laura dos Santos, representante da direção nacional do MST. Segundo ela, algumas foram confiscadas em processos por tráfico de drogas ou por dívida bancária. “Há famílias aguardando há mais de 16 anos nas rodovias”, afirmou.
Segundo Laura, pelo menos 12 mil famílias aguardam pelo processo de reforma agrária em MS.
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