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Capital

Após 41 dias, novo exame será feito em bebê que morreu em shopping

Guilherme Henri | 20/10/2016 15:28
Corpo de Bombeiros durante atendimento ao bebê no Shopping Norte Sul Plaza (Foto: Direto das Ruas)
Corpo de Bombeiros durante atendimento ao bebê no Shopping Norte Sul Plaza (Foto: Direto das Ruas)

Após 41 dias, laudo do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) apontou causa indeterminada da morte do bebê que passou mal e foi levado pelos pais até o Shopping Norte Sul Plaza, em Campo Grande. O exame foi entregue nesta quinta-feira (20) na 5ª DP (Delegacia de Polícia).

O caso aconteceu no dia 8 do mês passado. Enzo Godoy Lopes, de 1 ano e 8 meses, estava roxo e sem conseguir movimentar os braços e pernas, como se estivesse sufocado, conforme descreveu o pai, Flavio Maurício de Arruda, 38 anos. Ele estava acompanhado de sua esposa, Adriana Godoy da Silva, 26, e levaram o filho até o centro comercial em busca de ajuda.

De acordo com o delegado que cuida do caso, João Reis Belo, adjunto da 5ª DP, o laudo ainda apontou possível morte natural. Contudo, um novo exame, dessa vez anatomopatológico, mais conhecido como biópsia, deve ser realizado. “Enquanto este exame, que pode esclarecer a real causa da morte do bebê, não fica pronto iremos continuar a ouvir familiares, o que deve acontecer na próxima semana”, revela.

Caso - Enzo foi levado nos braços da mãe, que mora no bairro Marcos Roberto – no sul da Capital, atrás Norte-Sul Plaza - até o shopping, pois ela e seu marido trabalham no local e acreditavam que a equipe de socorristas podia ajudá-los.

O Corpo de Bombeiros e o Samu foram chamados pela brigada de salvamento, mas o bebê morreu durante o socorro, antes de ser transportado para um hospital.

Os pais alegam que teriam levado o menino a dois postos de saúde, mas não conseguiram atendimento.

Porém, a Prefeitura de Campo Grande afirmou na época que o bebê apresentava quadro de desidratação grave quando deu entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon, na manhã do mesmo dia em que morreu.

Pelo de estado de saúde em que estava, uma assistente social da unidade de saúde formalizou denúncia acusando o casal de negligência.

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