Apressada, Betina nasceu dentro do carro dos pais e sob o olhar atento do irmão
Com 2,4 quilos, a pequena já chegou apavorando todo mundo e surpreendendo a todos com a rapidez do parto

“É a Betina!”, exclamou Victor, de 2 anos e 9 meses ao ver a irmãzinha nascer essa manhã, dentro do carro da família, em Campo Grande. Emoção para toda família foi ver a pequena se apressar e chegar ao mundo antes dos pais e irmão chegarem ao hospital.
Com 2,4 quilos, Betina deu os primeiros sinais de que estava pronta para nascer pela manhã. Por volta das 8 horas, mamãe e papai foram até a médica, que os mandou voltar para casa, porque as contrações ainda estavam fracas e havia apenas 2 cm de dilatação. Mas havia pressa, e ainda em casa, por volta das 10h25, a bolsa rompeu e às 10h40, assim que a família parou na porta de emergência do hospital, Betina veio ao encontro desse mundão.
“Faceiro”, como disse o pai Renan Mariusso Serrou, 30 anos, contador, o filho mais velho recebeu a irmã. “As dores foram intensificando e a bolsa estourou 10h25. Peguei as coisas e não consegui ninguém pra ficar com meu filho e botei ele no carro também e fomos correndo pro hospital”, conta, lembrando que buzinas, luz alta e pisca alerta foram usados para chamar atenção para a emergência.
O pequeno Victor assustou durante o trajeto até o hospital com os gritos de dor da mãe, Álida Samanta Souza Ferreira Mariusso Serrou, 28 anos, empresária. “Calma mamãe”, falava. “Mas quando ele viu a irmã, ficou faceiro”, conta o pai.
Rindo, Renan conta que a esposa é avessa à cesárea e que Victor também nasceu de parto normal, mas “demorou o dele, as contrações começaram 2h da manhã e ele nasceu 16h30 da taede”. No entanto, hoje, para o parto da apressada Betina, ela gritava: “Quero cesárea”, mas conforme o pai, “nem que quisesse dava tempo”.
O nascimento de Betina foi um acontecimento, com a equipe do Hospital El Kadri toda em frente ao carro, parado no estacionamento de emergência. “Foi engaçado”, lembra Renan.