Até disco do Julio Iglesias é apreendido em operação contra furtos no Centro
Ação na área central resulta na prisão de foragidos e recuperação de celulares, vinis e máquinas de escrever.
Uma operação da 1ª Delegacia de Polícia de Campo Grande terminou com um saldo tão inusitado quanto a própria ação. Em um único dia, policiais prenderam foragidos condenados por homicídio qualificado, um homem acusado de estupro de vulnerável e outro por descumprir medida protetiva — e, de quebra, recuperaram uma coleção de discos de vinil do cantor Julio Iglesias, máquinas de escrever antigas, telefones celulares furtados e artefatos metálicos vendidos clandestinamente em ferro-velho.
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Polícia recupera itens inusitados e prende foragidos em operação no Centro de Campo Grande. A ação, realizada pela 1ª Delegacia de Polícia, resultou na prisão de indivíduos condenados por homicídio qualificado, estupro de vulnerável e descumprimento de medida protetiva. Entre os objetos recuperados, estão discos de vinil de Julio Iglesias, máquinas de escrever antigas, celulares furtados e artefatos metálicos. A operação, que envolveu 15 agentes, focou em empresas clandestinas próximas à antiga rodoviária e à Orla Morena. Além das prisões, foram identificados receptadores de peças históricas em um ferro-velho. O delegado Danilo Mansur afirmou que ações como essa serão frequentes para combater furtos e receptação na região central, visando aumentar a segurança e devolver os bens aos proprietários.
A ação foi deflagrada ao longo da semana e envolveu 15 agentes da 1ª Delegacia de Polícia, que fiscalizaram empresas clandestinas próximas à antiga rodoviária e à Orla Morena, áreas críticas para o comércio irregular. De acordo com o delegado Danilo Mansur, a medida faz parte de um esforço contínuo para reduzir a criminalidade na região central e dar uma resposta aos comerciantes que sofrem com furtos e receptação.
Entre os presos estão dois homens condenados por homicídio qualificado, um acusado de estupro de vulnerável e outro de descumprimento de medida protetiva. Também houve o indiciamento de um suspeito pelo furto de sete celulares de uma loja e a identificação de outro pelo furto a uma clínica no Jardim dos Estados. Os nomes dos detidos não foram divulgados pela Polícia Civil.
Além das prisões, os policiais identificaram receptadores que mantinham peças históricas em ferro-velho. Segundo a investigação, no local estavam guardadas antiguidades com valor histórico, como discos de vinil, máquinas de escrever e artefatos metálicos furtados de empresas e residências da região central. A polícia apreendeu o material para perícia e devolução aos legítimos proprietários.
Mansur explica que ações como essa serão rotineiras. “Estamos intensificando a repressão qualificada aos furtos e à receptação, atacando tanto os autores quanto os compradores dos produtos ilícitos. O objetivo é quebrar essa cadeia criminosa e aumentar a sensação de segurança no Centro”, afirma.
Os detidos foram encaminhados à 1ª DP e depois transferidos para unidades prisionais, onde permanecem à disposição da Justiça. O material apreendido passa por análise para identificar as vítimas de cada furto e será devolvido conforme os registros oficiais.
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