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Capital

Até PM se irritou com quantidade de reclamações, diz síndico sobre festa

Rafael Ribeiro e Marcus Moura | 07/03/2017 10:59
Síndico diz que dona da casa nunca deu problemas e tratou o ocorrido como "isolado" (Foto: André Bittar)
Síndico diz que dona da casa nunca deu problemas e tratou o ocorrido como "isolado" (Foto: André Bittar)

“Ela me falou que não aguentava mais ligações reclamando do barulho.” Segundo o síndico do condomínio no Bairro Rita Vieira, em Campo Grande, onde cinco pessoas foram presas por desacato após a PM precisar intervir para acabar com um baile funk, essa foi a resposta da policial atendente do 190 reagiu após ele ligar “lá pela 20ª vez” para reclamar dos playboys e sua algazarra.

“Ontem tivemos um milhão de problemas. O pessoal denunciou o som alto, a pancadaria, a confusão”, disse o síndico, de 46 anos, que terá a identidade preservada.

Segundo ele, a confusão teve dois momentos. “Por volta das 21h30 os moradores começaram a ligar para reclamar do som alto”, disse. “Eu e os porteiros fomos até a casa e eles nos atenderam em um primeiro momento, abaixaram o som.”


A boa ação foi em vão. Meia hora depois, a coisa saiu do controle, com som ainda mais alto, algazarra e provocação a outros moradores. “Nem deu tempo de fazer nada, o condomínio já tava cercado de polícia”, completou o síndico.


Ligações – No relato do síndico a confusão começou por volta das 22h15. “Os policiais pediram e a dona da casa até abaixou o som e disse que encerraria a festa, mas um grupo desobedeceu. E a coisa desandou”, disse.


Ao perceber o tumulto que se anunciava, ligou pela última vez para o 190. Uma moradora reitera o discurso do síndico. “Perguntei e a policial disse que já tinham ligado umas 50 vezes para reclamar”, disse.


“Eu não vi o início da pancadaria, propriamente dito. Os policiais desde o início queriam apreender o equipamento (de som) e levar o rolo pra delegacia. Mas ninguém queria acompanhá-los. Me prontifiquei e foi tempo de ir buscar os documentos que a coisa começou”, explicou o síndico.


Um dia depois dos fatos, o trabalhador ainda procurava entender o que aconteceu. “Essa moradora (dona da casa onde acontecia a festa) sempre foi educada, nunca me deu problemas, foi um caso isolado. Ontem mesmo tivemos outras reclamações de barulho prontamente solucionadas”, completou.

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