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Capital

Ato contra golpe reúne pouca gente e faz críticas à política econômica

Flávia Lima e Juliana Brum | 20/08/2015 10:43
Manifestantes estão reunidos no calçadão da Barão do Rio Branco. (Foto:Fernando Antunes)
Manifestantes estão reunidos no calçadão da Barão do Rio Branco. (Foto:Fernando Antunes)

Apesar de apoiar a permanência da presidente Dilma Rousseff (PT) no poder, os representantes dos movimentos sociais que realizam na manhã desta quinta-feira (20), manifestação favorável ao governo federal, também abordam em seus discursos a necessidade de ajustes, especialmente quanto a política econômica do país. O protesto, que teve o apoio do PT, fracassou, já que pretendia reunir mil pessoas.

A crise política enfrentada pelo prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), também não foi esquecida e mencionada por vários manifestantes.

Reunidos no calçadão da Rua Barão do Rio Branco, o grupo de pelo menos 600 pessoas, conforme dados da própria organização, defende a legitimidade da presidente, porém não deixam de fazer críticas quanto a sua política econômica.

Integrante do sindicato do ramo de seguridade social, a manifestante que preferiu se identificar apenas como Japira, se disse preocupada com a atual situação em que se encontra o SUS, além de criticar a contratação de servidores através do regime CLT, para atuar no sistema. “É preciso fazer uma auditoria no órgão”, ressalta.

O ex-deputado federal Antonio Carlos Biffi (PT), presente na manifestação, se posicionou contra a terceirização, classificando como “uma bomba atômica”. Biffi também criticou o excesso de cobrança de taxas pelos bancos e a proposta que prevê cobrar do usuário do SUS.

Já Guilherme Luz, representante de um grupo de estudantes da organização socialista Marighella também criticou a política econômica, especialmente os reajustes nas contas básicas de consumo e defendeu a intervenção em diversos órgãos e até sindicatos.

Mesmo defendendo a permanência de Dilma no poder, Mario Cesar Fonseca da Silva, um dos representantes do movimento Frente Brasil MS, que organiza o ato, acredita que seja necessário realizar ajustes tributários. “Essa crise é fomentada por um segmento que perdeu a eleição, mas é preciso fazer ajustes porque apenas o cidadão comum está pagando pelos prejuízos”, disse.

O cenário polítco da Capital foi lembrado pelo superintendente do trabalho Yves Drosghic, que chamou a administração do prefeito Gilmar Olarte de ilegítima e que os professores em greve da rede estadual estão sendo humilhados pelo fato de não terem suas reivindicações atendidas.

O protesto, que deve seguir até o final da manhã, não tem o acompanhamento da Guarda Municipal nem da Polícia Militar. 

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