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Capital

Caminhoneiros de SP são feitos reféns por ladrões em falsa mudança

Rafael Ribeiro | 21/08/2017 08:07

Dois caminhoneiros de São José do Rio Preto, no interior de SP, de 63 e 50 anos, foram mantidos reféns e roubados por uma quadrilha que os atraiu até Campo Grande com a promessa de realizarem uma mudança, negociada pelo celular, na noite do último domingo (20), na região do Jardim Veraneio, próxima o Parque dos Poderes.

Segundo a polícia, o crime aconteceu por volta das 21h. Um dos caminhoneiros relatou que anuncia seus serviços por meio de um site de leilões na internet e que um morador da Capital entrou em contato prometendo o pagamento de R$ 6 mil para se realizar uma mudança. Metade, R$ 3 mil, foram pagos antecipadamente, o que não levantou suspeitas das vítimas.

Ao chegarem no ponto de encontro marcado, uma loja de areia no Parque dos Poderes, onde três autores chegaram a pé e um de moto-táxi, apresentando-se como os clientes e dividindo-se em duas duplas em cada caminhão.

No meio do caminho para o que seria a residência, no entanto, o assalto foi anunciado. Um de casa dupla estava armado com o que parecia ser um revólver e as vítimas foram levadas para uma rua de terra batida nas cercanias da Avenida do Poeta.


Um dos caminhoneiros chegou a ter braços e pernas amarrados com fita isolante, além de ser amordaçado. Ele foi abandonado no local após os bandidos não conseguirem fugir com seu veículo, deixando-o atolado por conta de uma manobra.


A vítima conseguiu se livrar das amarras e pedir ajuda em um posto de gasolina, onde a polícia foi acionada. Após rondas pela região, foi localizado o outro caminhão abandonado, com o motorista dentro.


No total, cerca de R$ 1,5 mil foram levados pela quadrilha, além de celulares e outros bens menores. A polícia acredita que o objetivo do bando fosse levar os caminhões, mas que não conseguiram por conta da dificuldade em se conduzir os veículos de grande porte. Tanto isso que os fios dos rádios comunicadores estavam danificados.


O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da região central, como roubo e os autores não haviam sido sequer identificados até a conclusão desta reportagem.

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