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Capital

Campo-grandense está consumindo menos refrigerante e mais saladas

Pesquisa mostra que, mesmo com excesso de peso, população está adotando hábitos mais saudáveis. Confira.

Anahi Gurgel | 29/06/2018 16:13
Saladas estão mais comuns no prato do campo-grandense. (Foto: Fernando Antunes)
Saladas estão mais comuns no prato do campo-grandense. (Foto: Fernando Antunes)

Tem boa e má notícia: ainda é muito alto o índice de excesso de peso das pessoas em Campo Grande, mas elas estão adotando hábitos mais saudáveis. Apesar de mais da metade da população estar obesa, aumentou em 17,2% o consumo de frutas e hortaliças e em 127% a prática de atividade física. Sem contar que teve queda no consumo de bebidas açucaradas.

É o que revela a pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico), com ano referência de 2017. Total de 23,4% dos campo-grandenses está obeso e mais da metade, 59,8%, com excesso de peso.

Mas, por outro lado, entre 2008 e 2017, o consumo regular de frutas e hortaliças cresceu 17,2%. Já de 2009 a 2017, a prática de atividade física no tempo livre aumentou 127%. Além disso, o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas caiu 53,2%, acima da média nacional.

“Mesmo com dados positivos, é importante manter a vigilância, pois a obesidade e o sobrepeso são portas de entrada para doenças crônicas, como hipertensão e diabetes”, destaca Fátima Marinho, a diretora do DANTPS (Departamento de Vigilância de Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde).

Refrigerantes estão sendo consumidos com menor frequencia em Campo Grande. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)
Refrigerantes estão sendo consumidos com menor frequencia em Campo Grande. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Ainda na capital, o consumo de refrigerantes e sucos artificiais caiu 53,2%, ao longo dos últimos 11 anos. Em 2007, 27,8% da população de Campo Grande consumiam esse tipo de bebida. No ano passado, o índice foi para 13%. Na comparação entre os sexos, os homens foram os que mais deixaram de ingerir refrigerantes, eles apresentaram uma queda de 60% contra 45% das mulheres. 

Também na Capital, foi observada uma significativa mudança no consumo de frutas e hortaliças. A ingestão regular ocorre em 5 ou mais dias na semana, entre homens e mulheres, mas o crescimento geral ainda foi menor que 17,2%, nos últimos 9 anos.

A pesquisa considera o IMC (Índice de Massa Corporal), que classifica o indivíduo em relação ao seu próprio peso, complicações metabólicas e riscos para a saúde.

O Vigitel é uma pesquisa telefônica realizada com maiores de 18 anos, nas 26 capitais e no Distrito Federal, sobre diversos assuntos relacionados à saúde. Assim, entre fevereiro e dezembro de 2017, foram entrevistadas, por telefone, mais de 53 mil pessoas.

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