Cartazes vão indicar 70 locais com internet aberta à população
Órgãos públicos atendidos pela rede em Campo Grande foram contempladas recentemente com melhorias

Lei sancionada pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD) na edição desta quinta-feira (21) do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) definiu que todos os locais públicos com rede de acesso à internet gratuita e aberta à população deverão fixar cartazes indicando a existência da rede ali e como ter acesso a mesma.
Custeadas todas com recursos públicos municipais, a rede atende cerca de 70 unidades ligadas à Prefeitura de Campo Grande. O cartaz indicativo deverá ter a mesma dimensão de uma folha A4, ou seja, 29,7 cm por 21 cm, e estar escrita de forma legível e fixada em local de grande circulação, visível a todos que ali passem.
Além disso, o cartaz deve conter o QR-Code para que mais informações sejam oferecidas à população sobre os locais com existência da rede pública, além de ferramentas que facilitem a utilização do serviço para quaisquer usuários. O projeto foi proposto pelo vereador Otávio Trad (PSD), e passou pelo crivo da Câmara.
Até o ano passado, a rede pública de acesso à internet era feita em conexão de baixa velocidade, via rádio, o que dificultava, inclusive, o trabalho interno das instituições e impossibilitava a disponibilidade do sinal aberto à população.
Contudo, investimento feito com recursos do Pró-Cidades, programa do Ministério do Desenvolvimento Regional, garantiu R$ 27 milhões para ampliar a rede na cidade, além de criar uma central de inteligência para unificar serviços de monitoramento urbano.
Com os R$ 27 milhões obtidos perante a Caixa Econômica Federal, foi possível ampliar a rede de cabos de fibra óptica, antes em 140 km, para aproximadamente 400 km - ou seja, ela foi praticamente triplicada. A rede de rádio segue ativa, mas com equipamentos mais modernos e de maneira auxiliar ao oferecido por fibra óptica.
"Vamos dar muito mais estabilidade para o serviço público e vai suportar sistemas mais eficientes, tramitação de dados entre os órgãos e novas ferramentas que poderão ser feitas", disse ao Campo Grande News em dezembro de 2020, o chefe da Agetec (Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação), Paulo Cardoso.