Com pneumonia, bebê de dois meses não consegue atendimento no HR
Segundo a família, a paciente conseguiu a vaga, mas ao chegar no hospital foi barrada na porta

“Porque falam que tem vaga, sendo que não tem?”. O questionamento é de Márcia Arruda de Godoy, 49 anos, avó da bebê de 2 meses que não conseguiu atendimento no HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian, mesmo após conseguir a vaga pela central de regulação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
Segundo Márcia, a neta deu entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon com pneumonia e desde ontem (dia 19) aguardava vaga para um hospital. Hoje à tarde, a família foi informada de que a criança seria transferida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para o HR.
Ao chegar no hospital, Marcelly Arruda de Godoy e Godoy, mãe da criança, foi informada de que não havia vaga para receber a bebê. Depois de 40 minutos de espera, a socorrista do Samu disse para a médica que não podia ficar com a criança na ambulância e a levou para dentro do hospital.
Conforme Márcia, a socorrista tomou essa atitude porque os batimentos cardíacos da criança estavam diminuindo. “Agora eu estou aqui sem saber o que está acontecendo. Porque falam que tem vaga, sendo que não tem. Porque não deixaram ela na UPA então? Disseram que minha neta tinha preferência”, lamentou. A reportagem entrou em contato com a Sesau e aguarda retorno.