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Capital

Com reajuste em xeque, motoristas do transporte coletivo sinalizam greve

Nyelder Rodrigues | 22/11/2016 23:55
Sindicalista se reuniram com Bernal nesta terça-feira (Foto: Divulgação)
Sindicalista se reuniram com Bernal nesta terça-feira (Foto: Divulgação)

O congelamento em R$ 3,25 da passagem de ônibus em Campo Grande anunciado pelo prefeito Alcides Bernal (PP), mesmo diante do pedido de 13% de reajuste feito pelas das empresas (ficando em R$ 3,68 o passe) e sugestão de 9% da Agência de Regulação (R$ 3,56), colocou em xeque o reajuste dos motoristas do transporte coletivo.

Em reunião com Bernal nesta terça-feira (22), representantes do SSTCU (Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande) expuseram a preocupação ao prefeito, pois o reajuste salarial definido quarta-feira passada (16) ficou na marca de 8,5%. Caso ele não seja oferecido, eles prometem entrar em greve.

Segundo o cálculo vigente para definir o valor de reajuste da passagem, a folha salarial das empresa representa 1/3 do valor da tarifa, ou seja, para que haja seja concedido a porcentagem pedida pelos trabalhadores, é necessário que ocorra o reajuste da passagem - exceto se houver diminuição da margem de lucro ou mais isenções de impostos.

"Nós vamos esperar até na quinta-feira, que foi o prazo que o prefeito nos deu, para tomarmos uma posição. Mas não vamos abrir mão do nosso direito, se não houver o reajuste o caminho será a greve", frisa o presidente do sindicato dos motoristas de ônibus, Demetrio Ferreira Freitas, em nota da assessoria da prefeitura.

Bernal disse aos trabalhadores que terá que cumprir compromisso em Brasília (DF) nesta quarta-feira (23) com o ministro das Cidades, mas assim que voltar, na quinta (24), irá se reunir com as agências de Trânsito e de Regulação e com o Consórcio Guaicurus para buscar uma solução para a situação - o congelamento é um pedido do prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD).

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