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Economia

Comércio do Centro tem movimento fraco, mas aposta em alta até o Natal

Após o fim da greve do transporte coletivo, lojistas tentam recuperar prejuízos nos últimos dias

Por Inara Silva e Geniffer Valeriano | 21/12/2025 10:30
Comércio do Centro tem movimento fraco, mas aposta em alta até o Natal
Movimento tranquilo no centro da Capital (Fotos: Henrique Kawaminami)

Com movimento ainda tímido nas ruas do Centro de Campo Grande neste domingo, os comerciantes mantêm a expectativa de melhorar as vendas nos próximos dias, que devem ser impulsionadas pelo fim da greve do transporte coletivo e pela proximidade do Natal. Faltando quatro dias para a data, a avaliação geral é de que o fluxo começou a reagir entre sexta e sábado, mas ainda não compensou totalmente as perdas do período de paralisação, que durou quatro dias.

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O comércio no centro de Campo Grande enfrenta movimento fraco, mas os lojistas mantêm expectativas de recuperação nas vendas com a proximidade do Natal e o fim da greve do transporte coletivo. Apesar de um aumento no fluxo de consumidores entre sexta e sábado, o movimento ainda não compensou as perdas dos dias de paralisação. Lojas de roupas, cosméticos e eletrodomésticos relatam cenários variados, com alguns setores mais otimistas em relação à retomada das vendas. A expectativa é de que o movimento se mantenha até o Natal, impulsionado pelo décimo terceiro salário e pela tradicional procura de última hora por presentes.

Durante a manhã, o cenário era de tranquilidade no comércio central, com lojas abertas e poucos consumidores circulando. A percepção, no entanto, é de que o pior já ficou para trás. Segundo lojistas, a retomada do movimento após o fim da greve trouxe um alívio e reacendeu a esperança de recuperar parte do faturamento perdido.

Na Toca do Dino, loja de roupas infantis, a vendedora Mayara Salustian, de 23 anos, relata que durante a greve o Centro ficou praticamente parado. “De sexta para cá deu um movimento bom, um movimento que a gente já esperava”, afirma. Embora as vendas não tenham superado as expectativas, ela avalia que o resultado ficou dentro do aguardado para o período, com aumento aproximado de 10%. A comparação com o ano passado, porém, é desfavorável. “Ano passado, o movimento foi bem grande durante o mês todo. Neste ano, foi mais para o final do mês que o movimento foi aumentando. O décimo terceiro salário deu uma ajuda boa para este movimento”, pontua. A expectativa é de que o fluxo se mantenha até pelo menos quarta-feira.

Comércio do Centro tem movimento fraco, mas aposta em alta até o Natal
O subgerente Rogério Gimenez está otimismo com as vendas nos próximos dias (Fotos: Henrique Kawaminami)

No setor de cosméticos, a sexta e o sábado também foram considerados os melhores dias da semana. Rogério Gimenez, de 32 anos, subgerente da Prisma Cosmético, explica que a loja só abre aos domingos nas semanas de Natal e Ano Novo e que a greve impactou diretamente o faturamento. “Este final de semana está sendo para recuperar o que perdemos da greve”, diz. Segundo ele, o prejuízo chegou a cerca de 30%. Neste domingo, o início do dia foi mais calmo, mas a expectativa é de aumento no movimento a partir de amanhã, impulsionado pela maior procura por produtos de beleza nesta época do ano.

Na loja O Boticário, a avaliação também é de vendas abaixo do esperado. A vendedora Stephanie da Silva, de 31 anos, conta que, pelo que ouviu de colegas, o movimento no ano passado foi bem maior. A estimativa é de queda de 25% nas vendas em relação ao ano anterior. Até as 9h35 deste domingo, nenhum cliente havia entrado na loja. Stephanie observa ainda uma mudança no perfil de consumo, com maior procura por itens mais baratos. “O público está comprando mais lembrancinhas, como sabonetes”, relata.

Comércio do Centro tem movimento fraco, mas aposta em alta até o Natal
Cliente em loja de roupas no centro da cidade (Fotos: Henrique Kawaminami)

Já no segmento de eletrodomésticos e móveis, o cenário é um pouco mais otimista. Robiano Eloir, gerente de uma loja do setor, afirma que o movimento melhorou bastante na última semana, principalmente com a aproximação do Natal e o fim da greve. “A tendência do consumidor é vir agora mesmo, até porque nós brasileiros deixamos sempre para a última hora”, comenta. Segundo ele, a loja abriu neste domingo já com clientes circulando em busca de presentes. O fluxo, de acordo com o gerente, aumentou cerca de 30% nos últimos dias. A expectativa é de bom movimento também nos dias 22 e 23 de dezembro.

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