Com várias condenações, empresário pode ter sido executado em acerto de contas

O empresário Wagner Paixão Chimenes, 39 anos, executado com dois tiros na manhã deste domingo (23), no Jardim Nascente, próximo da região do Parque dos Poderes, em Campo Grande, já havia cumprido pena por roubo, tráfico de drogas e posse de arma de fogo.

Segundo informação preliminar, Wagner foi vítima de emboscada, provavelmente em acerto de contas, feita por dois homens numa Falcon, de cor verde. Após o crime, os atiradores fugiram e ainda não foram identificados.

Em um dos casos em que foi preso, Wagner foi flagrado com uma pistola 380 municiada, além de uma caixa contendo 50 munições de pistola 9 mm (milímetros). O flagrante aconteceu na tarde do dia 8 de abril de 2011, na conveniência Ponto.com, na Avenida Júlio de Castilho, na Vila Planalto, comércio que na época pertencia ao suspeito.

Segundo o processo, policiais da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) foram ao local cumprir mandado de prisão contra Wagner por tráfico de drogas e, durante vistoria, encontraram  a pistola e as munições. Indagado, disse que havia comprado a arma para se proteger de roubos, por causa da conveniência. Por esse crime, ele foi condenado a três anos e seis meses de prisão.

Em outra ocasião, no dia 1º de fevereiro de 2016, Wagner foi preso com documento falso, em Três Lagoas. A RG e a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) que o suspeito apresentou à polícia estavam em nome de Evandro Lopes Nogueira. Em outra condenação, por roubo, Wagner foi condenado a 7 anos e 8 meses de prisão.

Nesta manhã, o empresário conduzia veículo TCross, com placas de Belo Horizonte (MG), quando foi atingido pelos tiros, por volta das 9h50. O veículo estava na Rua Kioto, esquina com a Rua Panajiotis Jean Kontos, parado no meio da pista, sentido bairro. O Corpo de Bombeiros foi acionado por um homem que ouviu os barulhos de tiros e saiu para ver o que estava acontecendo. A vítima foi atingida com tiro na barriga e outro no rosto, próximo do pescoço.