Comerciante reclama que padronização de calçada deixou pequeno trecho de fora
Coordenação da obra do programa Reviva Campo Grande avaliou que não é necessário reformar esse trecho
Com praticamente todos os serviços finalizados, as obras pesadas do Reviva Campo Grande na área central da cidade, como drenagem, pavimentação asfáltica e padronização de calçadas, não deverão mais ocorrer.
Restando apenas algumas intervenções pontuais, atualmente as ações se concentram em instalação de mobiliário urbano, arborização e paisagismo, que não demandam fechamento das ruas ou transtornos ao comércio na região.
No entanto, ao acompanhar um desses serviços, o leitor Joel Garcia de Ávila, 64 anos, achou ‘estranho’ que apenas em um pequeno trecho de uma das calçadas na Rua Dom Aquino, entre Pedro Celestino e Padre João Crippa, não foi reformado e ainda há um resto de tronco de árvore, que segundo ele, foi cortada por trabalhadores do programa.
“Cortaram a árvore na época em que estavam fazendo a calçada, só que eles não tiraram o toco que ficou aqui. Pela informação que eu tenho é que já terminaram a obra, mas calçada está danificada e não sei se eles vão consertar”, disse o comerciante.
Outro fator apontado por Joel, que é proprietário de um estabelecimento na mesma rua, pelas imagens enviadas é possível notar que a calçada do lado esquerdo, para quem segue no sentido centro, não segue a mesma padronização do lado direito e ainda o piso tátil (que serve para orientar pessoas com deficiência visual ou baixa visão), além de não ter a continuidade necessária, encontra-se obstruído por mato.
“Todo o restante da calçada e do outro lado da rua está todo revitalizado certinho, mas nesse pedaço, consideraram que não havia a necessidade de refazer. Pelo menos poderiam retirar o toco da árvore e arrumar a calçada para ficar ‘bonitinho’. Eu só queria mostrar que ficou feio”, lamentou o comerciante.
O que diz o Reviva – Conforme o setor de comunicação do Programa Reviva Campo Grande, “essa calçada, em particular, encontra-se em boas condições, sendo avaliada como desnecessária a reforma. A quebra de uma calçada em bom estado de conservação seria desperdício de dinheiro público e não faria sentido, sendo assim, a coordenação da obra avaliou que não é necessário reformar esse trecho da via”.
Em relação ao tronco, o órgão informou que a “árvore foi cortada bem antes do início do Reviva e não retirada durante a obra”.