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Capital

Comércio da Capital movimentou R$ 200 milhões no primeiro semestre

Paulo Nonato de Souza | 06/07/2017 09:22
Pesquisa diz que a movimentação econômica com presentes no Dia dos Namorados superou o Dia das Mães (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Pesquisa diz que a movimentação econômica com presentes no Dia dos Namorados superou o Dia das Mães (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

As principais datas comemorativas do primeiro semestre de 2017 movimentaram mais de R$ 200 milhões no comércio de Campo Grande, 41,42% com presentes e 58,58% nas comemorações, revela pesquisa divulgada pelo IPF/MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento de Mato Grosso do Sul).

O levantamento teve o objetivo de mostrar como a economia de Campo Grande se comportou nas principais datas comemorativas no primeiro semestre do ano, situação econômica dos empresários e como o consumidor vem se comportando, intenção de consumo e índice de confiança do empresário.

De acordo com a pesquisa, 2017 mostra um cenário atípico em relação aos anos anteriores, ou seja, a movimentação econômica com presentes no Dia dos Namorados superou o Dia das Mães. Diz que a percepção dos empresários variou entre positiva para a Páscoa, negativa para o Dia das Mães e ficou dividida em relação ao Dia dos Namorados.

"Percebemos que ainda estamos em um momento de instabilidade, apesar de alguns indicadores como a intenção de consumo e índice de confiança do empresário já terem apontado indícios de uma recuperação econômica", disse o presidente do IPF-MS, Edison Araújo.

Segundo ele, outro viés da pesquisa foi identificar a situação das empresas. Dos comerciantes ouvidos, 41,4% informaram que as empresas têm atuado no vermelho, e a maioria apontou como principal dificuldade a carga tributária (21,55%), seguida do aluguel (20,44%) e demais custos.

A pesquisa também ouviu dicas e observações dos consumidores e revelou que o preço prevalece como principal fator de decisão na hora da compra, item apontado por 50% das pessoas consultadas. Outros 43,02%, responderam que é o atendimento. Também há 6,98% que falaram em divulgação, revelando formas de trabalhar as vendas em sintonia com o que o consumidor espera.

“O que percebemos é que para este segundo semestre a expectativa é de melhora, tanto pela recuperação dos índices quanto pela tendência história da segunda metade do ano ter melhores resultados. O momento, porém, é de cautela, especialmente diante do significativo número de empresas que informam atuar no vermelho”, comentou o presidente do IPF-MS.

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