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Capital

Contra coronavírus, Santa Casa reforça estoque de máscaras

Preocupação, segundo médica infeclotogista, é em isolar qualquer suspeita no maior hospital do Estado

Marta Ferreira e Viviane Oliveira | 30/01/2020 12:37
Quarto de isolamento, destinado a casos suspeitos de doenças como o coronavírus. (Foto: Marcos Maluf)
Quarto de isolamento, destinado a casos suspeitos de doenças como o coronavírus. (Foto: Marcos Maluf)

Maior hospital de Mato Grosso do Sul, com mais de 600 leitos, a Santa Casa de Campo Grande vai reforçar o estoque de uma máscara específica, a N95-PPF2, como parte do protocolo definido para lidar com o eventual surgimento de casos de contágio por coronavírus, surgido na China e que está provocando alerta mundial. No Brasil, já há 9 casos em investigação. O hospital campo-grandense já atendeu um paciente com suspeita, colocou a pessoa em isolamento durante 10h e descartou a doença.

Nesta manhã, o hospital forneceu informações sobre o que foi feito sobre esse atendimento e também fez reunião da equipe responsável por definir o fluxo de atendimento de suspeitas do novo vírus. De acordo com a médica infectologista Priscila Alexandrino, a compra de mais máscaras é um dos procedimentos.

É um tipo de insumo que existe no almoxarifado do hospital, mas tem uso específico, para lidar com pacientes para os quais é definida a chamada “precaução por aerossóis”, ou seja, risco de transmissão de doenças a partir das vias respiratórias.

A médica infectologista da Santa Casa, Priscilla Alexandrino. (Foto: Marcos Maluf)
A médica infectologista da Santa Casa, Priscilla Alexandrino. (Foto: Marcos Maluf)
Máscaras desse modelo protegem contra contaminação por partículas soltas no ar. (Foto: Reprodução internet)
Máscaras desse modelo protegem contra contaminação por partículas soltas no ar. (Foto: Reprodução internet)

Precisa cuidar - De acordo com a médica, há uma preocupação em razão do tamanho da Santa Casa. Em 2019, foram mais de 94 mil pacientes, segundo dados divulgados pelo estabelecimento de saúde“A gente quer isolar para evitar a disseminação do vírus”, resumiu a infectologista.

Ela explicou que doentes com suspeitas de coronavírus vão para o isolamento que tem filtro HEPA, a chamada pressão negativa, aparelho adequado para esse tipo de situação. “O intuito é informar nossos colaboradores e a população que há uma estratégia e um planejamento para atendimento dos possíveis casos suspeitos, evitando situação desnecessárias de pânico”, afirmou a médica.

As autoridades de saúde estão, a todo tempo, ressaltando que não há motivo para desespero. Ao mesmo tempo, recomendam que as cautelas já recomendas para outras doenças de fácil contágio, pelo ar e pelo contato físico, sejam mantidas.

A higiene das mãos, com álcool gel a 70%, é um dos hábitos adotados. Em relação ao coronavírus, soma-se outra orientação: não viajar para a China e, se possível, evitar ir para o exterior.

Priscila Alexandrino reforçou que não há, no momento, tratamento específico para esse vírus. Os médicos estão agindo contra a sintomatologia, que lembra de uma gripe forte, como febre, tosse; falta de ar e dificuldade respiratória.

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