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Capital

Crianças devem ser vacinadas normalmente, mesmo com pandemia

Sesau orienta pais que calendário de vacinação infantil precisa ser respeitado

Lucia Morel | 06/04/2020 16:03
Únicas vacinas em falta são pentavalente e tríplice bacteriana. (Foto: Kisie Anoiã/Arquivo)
Únicas vacinas em falta são pentavalente e tríplice bacteriana. (Foto: Kisie Anoiã/Arquivo)

As UBS (Unidades Básicas de Saúde) de Campo Grande estão recebendo normalmente as crianças que precisam de vacinas para completarem o calendário vacinal obrigatório. Pais e mães procuraram o Campo Grande News para saber se o momento é ideal para levar os filhos para vacinar.

E a resposta é que mesmo com a epidemia do novo coronavírus, a orientação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) é de que “o calendário vacinal deve ser respeitado independente da situação que o país esteja”.

Segundo a pasta, “mesmo com a pandemia em curso, é de extrema necessidade que pais e responsáveis procurem as unidades de saúde para imunizar as crianças e protegê-las de doenças graves”.

A secretaria ainda sustentou que algumas doenças que já eram consideradas erradicadas tem reaparecido ou ameaçam voltar devido a baixa cobertura vacinal de crianças – e também de adultos. Entre elas estão o sarampo, que registrou surto em algumas cidades no ano passado, além de rubéola, difteria e poliomielite.

A Sesau sustenta que “algumas doenlas que até já eram consideradas extintas em todo o território nacional, têm voltado justamente pela falta de imunização” e reforça a necessidade de aplicação das doses.

Em todo ano passado, por exemplo, Campo Grande ficou abaixo da meta vacinal estabelecida pelo Ministério da Saúde para imunização em três das quatro vacinas obrigatórias na infância: pneumonia, meningite, otite, poliomielite, caxumba, sarampo e rubéola.

EM FALTA – Dois imunobiológicos ainda não estão com estoque regularizado na Capital, mas também em todo Brasil. São as vacinas pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta; e a DTP, que é a tríplice bacteriana, que imuniza contra difteria, tétano e pertussis acelular.

De acordo com o Ministério da Saúde, a oferta está irregular desde o ano passado devido a problemas com o fornecedor. As doses são adquiridas via OPAS (Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde). Não existe laboratório produtor da vacina no Brasil.

De acordo com a Sesau, tais vacinas sofrem faltas constantes desde setembro de 2019, mas “os demais imunobiológicos estão a disposição da população em absolutamente todas as unidades de saúde da Capital”.

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