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Capital

Cruzamento onde morreu motociclista é "famoso" por acidentes no bairro

Moradores do local dizem que rua tem muito movimento por causa do comércio e falta sinalização

Rosana Siqueira | 08/12/2019 08:52
Cruzamento onde motociclista morreu na madrugada de sábado é palco de acidentes (Paulo Francis)
Cruzamento onde motociclista morreu na madrugada de sábado é palco de acidentes (Paulo Francis)

O cruzamento entre a Rua Campestre e a Rua Sabrina, no Jardim Centenário, onde Jhonatan dos Santos Salina, 22 anos, morreu, na madrugada deste domingo, em circunstâncias ainda não elucidadas pela polícia, é extremamente perigoso e já foi cenário de vários acidentes. Testemunhas que moram na região afirmam que a colisão teria sido provocada por um motorista que estaria em um carro verde. O condutor teria feito um conversão fechada na rua e atingiu a vítima que dirigia uma moto Titan 160.

Moradores da região que socorreram o motoqueiro contam que após ele ser atingido ele ainda estava lúcido e até pediu para que um Uber que estava no local fosse atrás do condutor do carro verde. Testemunhas dizem que o Samu chegou rápido mas o rapaz não sobreviveu.
A equipe policial voltou ao local do acidente na Rua Campestre, mas não encontrou mais ninguém no ponto indicado. Além disso não conseguiu identificar nenhum indício sobre o suposto acidente, se deslocando então até a unidade de saúde para buscar mais informações.

Uma testemunha que tem comércio no local e não quis se identificar, ajudou a socorrer a vítima. Ele conta que o carro verde vinha em sentido avenida Gunther Hans e entrou na Rua Sabrina e fez uma conversão muito fechada batendo de frente no motoqueiro. Ele diz ainda que a região é local de constantes acidentes. “A região é muito movimentada. Tem vários comércios entre a Gunther Hans e a Ernesto Geisel e um grande volume de acidentes de trânsito”, destacou. O condutor teria fugido.

O comerciante diz que o Jhonatan tinha ferimentos no queixo perna e uma afundamento ao lado da costela. “Ele ficou um tempo acordado e depois começou a piorar a respiração e a sentir falta de ar e foi enfraquecendo”, afirmou.

Maria Cavalcante é moradora da rua e reclama da falta de quebra molas no local (Paulo Francis)
Maria Cavalcante é moradora da rua e reclama da falta de quebra molas no local (Paulo Francis)

Maria Cavalcante de Melo, 85 anos, que é moradora do bairro há 35 anos também reforça a informação de que local é perigoso e alvo de inúmeros acidentes. Ela tem uma conveniência na rua e diz que a área é muito movimentada. Ela destaca que foi instalado um um semáforo e melhorou um pouco. “Mas acredito que precisa de quebra mola no local, para diminuir a velocidade tanto de motoqueiros quanto de motoristas. Muitos motoqueiros não respeitam o trânsito e atravessam na frente do carro”, finalizou.

Uma outra testemunha que mora há 7 meses na rua, diz que somente ele já viu pelo menos 3 acidentes no último mês.

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