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Capital

Dono de bar inaugurado na pandemia “pede desculpas” à população

“Dessa forma, só nos resta o pedido de desculpas à população de Campo Grande e o compromisso de que tal fato não se repetirá”

Izabela Sanchez | 22/06/2020 11:35
Bar lotado no domingo (21) foi inauguração da Casa, segundo proprietário (Imagem: Reprodução)
Bar lotado no domingo (21) foi inauguração da Casa, segundo proprietário (Imagem: Reprodução)

O dono do Barolé, novo bar inaugurado na última semana em Campo Grande, visto com superlotação na noite de domingo (21) que terminou em denúncia à Vigilância Sanitária, comentou que “não foi a intenção” que o show de pagode gerasse aglomeração. Deodato Neto disse que o estabelecimento abriu as portas na quinta-feira (18) e o show de pagode simbolizou a chegada à cidade.

O bar fica na rua queridinha dos campo-grandenses com maior poder aquisitivo para o happy hour ou lazer aos fins de semana, a Antônio Maria Coelho. O Barolé passou a funcionar no cruzamento com a Rua Zezé Flores. Leitores também disseram que não conseguiram denunciar à Guarda o episódio de domingo. Procurada pela reportagem, a Guarda comentou “não ter ocorrido notificações” no estabelecimento.


“Fui em todas mesas, disse ao pessoal que não pode, encerramos a conta. Por volta das 19h já não tinha ninguém, tinha dispersado bem a galera”, disse o dono do Barolé. Ainda assim, uma das leitoras que procurou o Campo Grande News para denunciar a lotação afirma que passou de carro no cruzamento por volta das 19h40 quando a lotação chamou a atenção.

“Foi uma quantidade de gente que a gente não imaginava. Não estávamos servindo para quem não estava na mesa. Compraram bebida em outros lugares para ficar ali, não tinha como expulsar as pessoas”, alegou Deodato.

Lotação se espalhou até na calçada do bar na Rua Antônio Maria Coelho (Foto: Direto das Ruas)
Lotação se espalhou até na calçada do bar na Rua Antônio Maria Coelho (Foto: Direto das Ruas)

Ele enviou nota oficial do estabelecimento, em que defende que “a nossa equipe estava toda paramentada e o uso de máscaras foi sugerido, embora não exigido, por ser um local de consumo”. Ele pediu desculpas à população de Campo Grande.

“Jamais imaginaríamos, por ser uma inauguração, que o público seria tão grande. Ao percebermos que a aglomeração estava se formando, providenciamos a imediata suspensão da música e da venda de bebidas. Estamos cientes e nos posicionamos de forma absolutamente respeitosa e responsável em relação às medidas municipais tomadas nesse período. Dessa forma, só nos resta o pedido de desculpas à população de Campo Grande e o compromisso de que tal fato não se repetirá”, diz a nota.

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