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Capital

Dupla é presa por “tocar o terror” em comércios e furtar cerca de R$ 100 mil

Valor é referente a itens furtados de empresas; moto de uma das testemunhas foi queimada por suspeitos

Liniker Ribeiro | 28/01/2021 18:11
Dupla é presa por “tocar o terror” em comércios e furtar cerca de R$ 100 mil
Fardos de refrigerantes e caixas de cerveja foram furtados de supermacado (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Dois homens, de 47 e 20 anos, foram presos após investigações da Polícia Civil solucionarem série de furtos em comércios de Nova Alvorada do Sul, a 120 quilômetros da Capital. A dupla, tio e sobrinho, chegou a fugir para o Estado de São Paulo, mas foi capturada na cidade de Assis. A estimativa é de que os dois causaram prejuízo de aproximadamente R$ 100 mil.

Conforme o delegado Rômulo Teixeira, os suspeitos passaram cerca de 6 meses praticando furtos, na região, e há pelo menos três semanas foram identificados, graças a investigações.

“Chegaram a fugir em duas oportunidades, mas levantamentos que eles estavam no interior de São Paulo”, explicou.

Entre os comércios furtados estão supermercado, depósito de loja de móveis e eletrodomésticos, e usina na área rural da  cidade. Ainda segundo o delegado, o prejuízo para comerciantes está entre R$ 80 e 100 mil.

Dupla é presa por “tocar o terror” em comércios e furtar cerca de R$ 100 mil
Após furto em mercado, dupla agrediu e queimou moto de testemunha (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Durante as investigações, os suspeitos ainda agrediram uma testemunha e queimaram veículo por acreditar que a vítima estava contribuindo com a polícia.

“Depois que resolvemos o furto do mercado, eles invadiram a casa de uma testemunha, acreditando que ela teria nos auxiliado. Amarraram ela com fio de energia, agrediram bastante e queimaram motocicleta. Eles ainda roubaram celular e a carteira dela”, destaca Teixeira.

A prisão dos autores contou com auxílio de policiais do Estado de São Paulo. Os dois foram indiciados por seis crimes, entre eles furto qualificado, roubo e dano qualificado. Se condenados, as penas podem ultrapassar os 20 anos de prisão.

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