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Capital

Eleição de federação com ameaça de sequestro será acompanhada pela PM

Bruno Chaves | 06/02/2014 16:14
Reunião entre diretores da Força Sindical e membros da chapa da oposição (Foto: Divulgação/Assessoria)
Reunião entre diretores da Força Sindical e membros da chapa da oposição (Foto: Divulgação/Assessoria)

Marcada por polêmicas envolvendo duas chapas concorrentes – entre elas até ameaça de sequestro –, a eleição da Fetricom/MS (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Mato Grosso do Sul) deve contar com apoio da Polícia Militar.

De um lado, a chapa da situação, encabeçada pelo atual presidente Webergton Sudário da Silva, o Corumbá, que tenta a reeleição. Do outro, Alex Lima de Albuquerque, da chapa da oposição, que acusa o adversário de ameaças.

“Algumas pessoas ligadas a nossa chapa foram ameaçadas. Foram na casa dessas pessoas e em alguns sindicatos do interior. Diante dessas ameaças, que não têm como se confirmar, pedimos proteção policial”, conta Adauto Cândido, diretor da Força Sindical do Estado, que apoia a chapa da oposição.

Em entrevista anterior ao Campo Grande News, Corumbá negou acusações e disse que tudo não passa de desespero eleitoral. “Eles entraram até com denúncias no Ministério Público, mas o Ministério Público não viu base nisso. Eles estão correndo atrás de voto. É desespero”, classificou.

Segundo o atual presidente, a Fetricom/MS possui receita mensal de até R$ 30 mil, o que significa R$ 360 mil por ano. Atualmente, 13 sindicatos são filiados. A reportagem tentou novo contato com ele nesta quinta-feira, mas as ligações não foram atendidas.

O processo eleitoral que definirá o novo presidente da Fetricom/MS acontece amanhã (7), das 9h às 15h, na sede da federação, que fica na Rua dos Pinheiros, 51, bairro Amambaí, em Campo Grande. Ao todo, 23 delegados de 13 sindicatos vão às urnas.

Policiamento – A assessoria de imprensa da Polícia Militar confirmou que a instituição dará apoio para que as eleições ocorram com tranquilidade. Está previsto um policiamento especial na região da federação.

Segundo a PM, os militares estarão preparados e prontos para atender qualquer solicitação de qualquer pessoa. O objetivo maior é que o processo eleitoral ocorra com a maior tranquilidade possível.

Por questão de estratégia, a PM não divulga o número do efetivo, mas garante que manterá a ordem com quantos militares forem necessário.

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